Trabalhadores da Renault arrancam acordo recorde, com aumento real de 20% e abono de R$ 62 mil

Renault faz acordo recorde, dá aumento de 20% e abono de R$ 62 mil
Enquanto o Governo usa a crise financeira internacional como pretexto para negar aumento real aos funcionários de empresas estatais, a montadora Renault, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), fechou o maior acordo salarial do setor privado no país com seus 5.700 empregados.
O aumento real acumulado no salário dos trabalhadores será de 20,19%, além de pagamento de R$ 61,5 mil referentes a abono e PLR (participação em lucros e resultados). Os pagamentos serão parcelados em três anos. O índice de 20,19% será pago escalonadamente entre 2011 e 2013. Os R$ 61,5 mil de PLR e abono também serão divididos em três anos (de 2011 a 2013).
De acordo com o Dieese, esse é o maior  acordo já feito entre patrões e empregados do setor privado no país. "De fato é o maior acordo de PLR do setor privado no país, superando o da própria montadora Volvo, celebrado em Curitiba neste ano, e que previu PLR de R$ 15 mil para cada trabalhador", afirmou o economista Cid Cordeiro, do Dieese no Paraná.
O acordo arrancado pelos metalúrgicos da Renault coloca em evidência, mais uma vez, a política de arrocho salarial da Petrobrás, que somente no 1º semestre deste ano, um lucro líquido de R$ 21,9 bilhões. É um absurdo que a maior empresa do país continue batendo recordes à custa da defasagem salarial da categoria petroleira.

Enquanto o Governo usa a crise financeira internacional como pretexto para negar aumento real aos funcionários de empresas estatais, a montadora Renault, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), fechou o maior acordo salarial do setor privado no país com seus 5.700 empregados.

O aumento real acumulado no salário dos trabalhadores será de 20,19%, além de pagamento de R$ 61,5 mil referentes a abono e PLR (participação em lucros e resultados). Os pagamentos serão parcelados em três anos. O índice de 20,19% será pago escalonadamente entre 2011 e 2013. Os R$ 61,5 mil de PLR e abono também serão divididos em três anos (de 2011 a 2013).

De acordo com o Dieese, esse é o maior  acordo já feito entre patrões e empregados do setor privado no país. "De fato é o maior acordo de PLR do setor privado no país, superando o da própria montadora Volvo, celebrado em Curitiba neste ano, e que previu PLR de R$ 15 mil para cada trabalhador", afirmou o economista Cid Cordeiro, do Dieese no Paraná.

O acordo arrancado pelos metalúrgicos da Renault coloca em evidência, mais uma vez, a política de arrocho salarial da Petrobrás, que somente no 1º semestre deste ano, um lucro líquido de R$ 21,9 bilhões. É um absurdo que a maior empresa do país continue batendo recordes à custa da defasagem salarial da categoria petroleira.