O RH Corporativo da Petrobrás encaminhou, nesta terça-feira (05/07), uma carta cujo objetivo é supostamente abrir um diálogo com a categoria. No entanto, o documento é pura enrolação. Para conquistarmos uma PLR que atenda as necessidades dos trabalhadores, é fundamental fortalecer as paralisações deliberadas pela categoria.O RH Corporativo da Petrobrás encaminhou, na última terça-feira (05/07), uma carta cujo objetivo é supostamente abrir um diálogo com a categoria. No entanto, o documento é pura enrolação.
A impressão é de que, recuados, os sete senhores da Diretoria Executiva estão com medo de perder os R$ 400 mil que irão ganhar entre bônus e PLR.
Por isso, em vez de enviar uma nova proposta, a empresa tenta enrolar a categoria com a falácia de que está disposta a "construir um valor em conjunto, considerando a margem de ajustes possíveis". Por outro lado, para a alta cúpula não há margem de ajustes possíveis. O céu é o limite. Já para os trabalhadores, a empresa não hesita em estabelecer limites. É justamente rebaixando nossos salários e nossa PLR que a Petrobrás paga essa fortuna para a alta cúpula.
Mobilização nacional neste 7 de junho!
Para conquistarmos uma PLR que atenda as necessidades dos trabalhadores, é fundamental fortalecer as paralisações deliberadas pela categoria. Por isso, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) reforça o chamado para que todos os petroleiros intensifiquem as mobilizações neste 7 de julho, quinta-feira. Temos que pressionar a Petrobrás a apresentar uma proposta compatível com o lucro que a empresa conquistou à custa do nosso trabalho.
Em resposta à carta da Petrobrás, a FNP já enviou documento afirmando que reitera o já exposto em mesa de negociação. O anseio dos trabalhadores é a busca por uma PLR Máxima e Igual para Todos. Queremos PLR linear ou 25% dos dividendos distribuídos aos acionistas.
As decisões da FNP não são tomadas em reuniões de cúpula. Qualquer proposta apresentada pela empresa será levada à instância máxima de decisão dos trabalhadores: as assembleias.
A FNP e seus sindicatos aguardam nova proposta, uma vez que a primeira foi rejeitada pelos trabalhadores em nossas bases. Caso contrário, a FNP seguirá com as mobilizações e reafirma o movimento proposto para o dia 7 de julho.
Leia o documento enviado pela Petrobrás (clique aqui)
Leia ofício da FNP em resposta ao documento da empresa (clique aqui)