O secretário de Fiscalização de Obras do Tribunal de Contas da União (TCU), Eduardo Nery, disse há pouco que o órgão levou em conta, na fiscalização, as especificidades da realização de obras nas refinarias de Abreu e Lima, em Pernambuco, e Presidente Getúlio Vargas, no Paraná. Ainda assim, segundo ele, o sobrepreço nos dois empreendimentos chega a R$ 2,7 bilhões, distribuídos por onze contratos considerados irregulares.
Apesar das irregularidades, Eduardo Nery acredita que, no caso da refinaria Presidente Getúlio Vargas, embora seja recomendada a repactuação dos contratos, não mais se justifica a paralisação das obras em razão do grau avançado de execução. Por outro lado, no caso das obras na refinaria Abreu e Lima, ele afirmou que foi recomendada a repactuação dos contratos ou a retenção dos valores pela Petrobras.
O secretário de Fiscalização de Obras do TCU participa de reunião na Comissão Mista de Orçamento que ouve a Petrobras sobre suspeitas de supervalorização em obras realizadas em suas refinarias.
Fonte: Agência Câmara