Na última sexta-feira (06/08), o RH Corporativo da Petrobrás enviou aos sindicatos que formam a FNP carta informando que será realizada nesta quarta-feira (11/08) reunião, onde a Companhia apresentará sua proposta para celebração do Acordo Coletivo de Trabalho (Termo Aditivo) 2010. Mais uma vez, a empresa forçará a discussão restrita às cláusulas econômicas.
Entretanto, não podemos esperar até 2011 para solucionar os problemas relacionados às cláusulas sociais. Questões importantes como AMS e SMS devem ser prioridade em todas as reuniões e, por isso, mais uma vez cobraremos da empresa soluções concretas. Não foi à toa que o Congresso da FNP definiu a luta pelas cláusulas econômicas e sociais e com todos os itens que temos direito.
Iremos até o Rio de Janeiro exigir todas as demandas históricas da categoria, que até hoje estão enraizadas em nosso dia a dia. Ou seja, mais uma vez iremos lutar pela reposição das perdas, contra a repactuação, pelo Petros BD para todos, pelo fim das divisões da categoria e da discriminação aos aposentados e por um aumento digno, ao contrário das remunerações variáveis impostas pela empresa.
Lembramos que as negociações da campanha salarial deste ano deveriam ter sido iniciadas no dia 29 de julho, data em que a empresa se reuniu com os sindicatos que formam a FNP. No entanto, em vez de discutir o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a empresa resolveu usar o encontro para justificar a vergonha dos R$ 90 milhões - gratificação dada pela Diretoria Executiva para gerentes, consultores, coordenadores e supervisores. No total, cerca de 9.500 empregados com cargos de confiança foram privilegiados com esta gratificação no dia 26 de julho. O objetivo? Transformá-los em "capitães de mato" para tentar barrar as mobilizações da categoria.
Entretanto, o tiro saiu pela culatra. Na base do Sindipetro-LP diversas mobilizações estão sendo realizadas para protestar contra este ataque da empresa, que tem como objetivo central dividir a categoria. RPBC, terminais Alemoa e Pilões já foram alvos das mobilizações do Sindicato, que contaram com atrasos de pelo menos uma hora na entrada de todos os petroleiros.
Clique nos links abaixo e leia as duas cartas enviadas pela Petrobrás, confirmando a reunião: