Após vazamento, Sindipetro alerta sobre riscos de baixo efetivo em estação de bombeamento

Rio Pardo

O relatório final sobre o vazamento de petróleo ocorrido na estação de bombeamento de Rio Pardo, localizada na Serra de Caraguatatuba-SP, foi concluído pela empresa no dia 19 de setembro. O acidente, que aconteceu em 7 de agosto, resultou no derramamento de óleo nas canaletas pluviais da unidade atingindo o Rio Pardo.

De acordo com as investigações, o vazamento foi inicialmente contido graças à atuação do único funcionário presente na unidade no momento do acidente. Posteriormente, equipes de apoio foram acionadas para auxiliar no controle da situação. De acordo com o relatório da comissão de investigação, que foi fiscalizado pelos diretores do Sindipetro-LP, Marcelo Pereira e Raimundo Gaia, revelou que o acidente foi causado por falhas na execução de obras anteriores e apontou que o sistema de detecção de hidrocarbonetos estava fora de operação no momento do incidente.

Além disso, a investigação destacou a precariedade das condições de trabalho, ressaltando que a presença de apenas um petroleiro para realizar todas as atividades operacionais e atender a emergências é totalmente inviável e coloca em risco a segurança do trabalhador, das operações e do meio ambiente. A estação de Rio Pardo é uma instalação intermediária entre o Terminal Marítimo Almirante Barroso (TEBAR) e o Terminal de Guararema, ambos da Transpetro, sendo uma unidade estratégica no transporte de petróleo e derivados.

O Sindipetro-LP tem chamado a atenção para o baixo efetivo de trabalhadores, alertando que a falta de pessoal qualificado e em número inadequado torna as atividades operacionais inseguras e suscetíveis a acidentes como o que ocorreu. A Diretoria do Sindicato continua cobrando da gestão da Transpetro melhorias nas condições de trabalho, incluindo o aumento do efetivo e a implementação de treinamentos de combate a emergências para os empregados.

A comissão de investigação propôs ações para corrigir as falhas apontadas no relatório, mas até o momento, a Transpetro não se manifestou oficialmente se vai acatar ou não as recomendações feitas. O Sindipetro-LP reforça seu compromis