Campanha Nacional por Direitos Sociais busca combater desigualdade e má distribuição de recursos no Brasil

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A Campanha Nacional por Direitos Sociais (clique aqui), liderada pela Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), foi lançada em 6 de fevereiro de 2024, com o objetivo de articular e fortalecer as lutas sociais no Brasil. Diversas entidades, centrais sindicais e movimentos sociais, como o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, estão apoiando a iniciativa. A campanha surge em resposta às severas restrições impostas pelo "arcabouço fiscal" sobre os investimentos sociais, destacando que, apesar das vastas riquezas do Brasil e de um caixa superior a R$ 4 trilhões, muitas demandas sociais permanecem sem atendimento, resultado de uma má distribuição de recursos. A união entre os diversos movimentos busca aumentar as chances de enfrentar essas limitações e promover maior justiça social.

A campanha convida todos a participarem, compartilhando e apoiando a causa para fortalecer a luta por direitos sociais. Interessados podem entrar em contato pelo e-mail campanhapordireitossociais@gmail.com ou acessar o link auditoriacidada.org.br

A Auditoria Cidadã da Dívida (ACD) é uma organização que atua desde 2001, com o objetivo de investigar e promover o debate público sobre a dívida pública brasileira. A entidade questiona o pagamento de juros abusivos da dívida e defende uma revisão criteriosa do sistema e não apenas ao pagamento de dívidas, muitas vezes vistas como ilegítimas. A ACD tem se consolidado como um importante ator nas discussões sobre a soberania financeira do Brasil e a redistribuição de recursos para o bem-estar social.

A luta da ACD é uma resistência significativa contra o avanço do neoliberalismo, principalmente no que diz respeito à atuação das instituições financeiras. A ACD questiona a forma como a dívida pública é gerida e como os recursos do Estado brasileiro, e de outros países, são frequentemente direcionados ao pagamento de juros e amortizações dessas dívidas. Esse processo, segundo a ACD, acaba drenando dinheiro público que poderia ser investido em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, perpetuando um ciclo de dependência e desigualdade financeira.