Após hiato de 12 anos, Diretoria do Sindipetro-LP recebe novos operadores por concurso no Tebar

Em São Sebastião

Após 12 anos sem contratações de novos técnicos por concurso, a Diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista recebeu nesta segunda-feira (15) dez novos técnicos.  Nove deles foram designados para operação e um para manutenção no Terminal Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião.

A chegada desses novos petroleiros representa uma grande conquista, após uma batalha incansável do Sindipetro-LP durante esse período, utilizando todos os recursos disponíveis para defender os trabalhadores, incluindo recursos judiciais. Após intensos esforços e argumentos pertinentes, o Sindicato obteve uma liminar favorável da Justiça do Trabalho, determinando o quadro mínimo para operação do Terminal: 11 técnicos e mais um coordenador de turno. Isso foi crucial para garantir a segurança operacional, patrimonial e comunitária no entorno. Além dos 12 trabalhadores o quadro mínimo conta com a ETE, que é operada por empresa interposta.

Durante o evento, os diretores Douglas Braga, Marcelo Pereira, Marcelo Santos e Ederson Nunes apresentaram aos novos funcionários todo o suporte e estrutura do Sindipetro-LP, destacando a importância da sindicalização e colocando-se à disposição. Além disso, compartilharam as conquistas alcançadas pela categoria, incluindo a contratação dos novos técnicos para reforçar o quadro mínimo estabelecido pela Justiça do Trabalho.

Também foi realizada uma sessão para esclarecer dúvidas dos novos técnicos sobre o movimento sindical dos petroleiros e a estrutura organizacional das federações. Por fim, os novos profissionais foram convidados a se  filiarem  ao Sindicato e  participarem  de uma importante transmissão ao vivo sobre o Grupo de Trabalho de Cargos e Salários no sistema Petrobras, que ocorreu no mesmo dia às 17h30.

Os novos concursados chegam à empresa em um momento ímpar onde está sendo discutido o plano de cargos e salários. Nesse contexto, o Sindipetro-LP defende aprovar plano por meio de assembleia e inseri-lo no ACT, para evitar manobras neoliberais futuras em conjuntura política desfavorável e um plano de cargos integrado para todas as empresas do Sistema Petrobrás para unificá-las. Além disso, um plano de cargos com rol de atribuições e desvinculado de quaisquer remunerações variáveis como PRD ou PLR, para evitar manobras futuras da gestão.