Petroleiros acampam em frente ao Edisen para cobrar o fim dos equacionamentos da Petros

Concluído GT sem avanços

"O Dia D" da Luta em Defesa dos participantes da Petros teve início nesta quinta-feira (20), com ato em frente ao Edifício Senado,  no Rio de Janeiro. A manifestação, com petroleiros de várias partes do país, se estendeu até às 14h, e conforme decidido no último ato, no dia 13 de março, também no Rio de Janeiro, se a Petrobrás não apresentasse uma solução para os equacionamentos que a Petros tem cobrado dos seus assistidos, a categoria tomaria a frente do Edisen, por tempo indeterminado.

Encerrado o ato desta quinta, iniciou-se a montagem das barracas que servirão de abrigo para que a vigília e acampamento em frente ao edifício comece e a contar apenas com os participantes das bases do Litoral Paulista, será grande, pois dos 70 petroleiros que saíram da Baixada Santista e Litoral Norte, 31, entre aposentados, pensionistas e diretores do sindicato, ficarão acampados em protesto.

As entidades de petroleiros que integram o Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros, por meio do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Pesquisa (Ibeps) elaboraram um dossiê que resgata toda a trajetória do Plano Petros e faz um diagnóstico dos PPSP-R e PPSP-NR, apresentando as alternativas que foram construídas pelas entidades no GT Petros para solucionar os problemas estruturais dos planos e acabar com os equacionamentos. No entanto, apesar de possível a Petrobrás quitar sua dívida com a Petros, para os representantes dos petroleiros e assistidos da Petros, qualquer que seja o presidente ou diretoria que comande a Petrobrás não irá assumir o pagamento da dívida que a empresa tem com o fundo de pensão da categoria, sob risco de serem responsabilizados civilmente. 

Diante desse impasse, sobrou a única alternativa possível para o trabalhador, se organizar e lutar, e o acampamento será, por ora, o início dessa mobilização.

Parabenizamos todos os que participaram do ato hoje, em especial aos que ficaram para o acampamento, abrindo mão do conforto de casa para lutar em defesa de seus direitos e de todos os petroleiros prejudicados.