Erro grave!
Mais uma vez o sindicato denuncia, através de relatos dos trabalhadores, a discrepância entre o discurso e esforços que vemos sendo praticados pela nova gestão da empresa, de maior preocupação com o meio ambiente e com as pessoas, e a mentalidade tacanha de gestores alinhados a aumento de lucro e alcance de metas sem escrúpulos, tal como na gestão bolsonarista que causou tantos males para a Petrobrás e para o país.
No dia 10 de abril de 2024, após a conclusão da parada de manutenção da UTGCA, uma série de problemas surgiram na unidade, gerando situações perigosas para a segurança da planta e dos trabalhadores, dentre elas a produção de C5+ sem especificações adequadas para a tancagem, resultando em uma pressão de vapor residual (PVR) muito alta, cerca de 135 Kpa. Essa condição impossibilitou a transferência do produto para a REVAP através do duto, ameaçando comprometer todo o inventário.
Diante desse problema causado pela negligência da gerência da unidade, não satisfeito em já ter colocado em risco a produção, o gestor da UTGCA tomou uma decisão preocupante: abrir o tanque para a atmosfera, liberando os voláteis, com benzeno em sua composição, dentre outros agentes nocivos para a saúde, para reduzir a pressão do vapor e, consequentemente, causando contaminação ambiental. Apesar da recusa de um operador diante dessa prática absurda, a liderança optou por instruir um operador em treinamento a realizar as manobras, resultando na contaminação ambiental controlada.
No dia seguinte, graças à intervenção da CIPA em conjunto com lideranças e gerência, uma solução foi encontrada para evitar a continuidade dessa prática prejudicial, demonstrando que havia alternativas mais responsáveis e eficazes.
Diante dos fatos, cobramos que a diretoria executiva da empresa reveja seu quadro gerencial na UTGCA e gerência de ativo, que ainda comporta muitos gestores bolsonaristas, que arriscam a segurança dos trabalhadores, ou estarão dando carta branca para que causem danos irreversíveis.