Em terceiro grande ato no Edisen, petroleiros cobram pagamento de dívida da Petrobrás à Petros

Vamos ocupar!

Em terceiro grande ato no Edisen (RJ), petroleiros cobram pagamento de dívida da Petrobrás à Petros

Nesta quarta-feira (13), petroleiros e petroleiras vindos de caravanas de todo o país, como Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Jose dos Campos e do Litoral Paulista, realizaram mais um ato em defesa dos participantes da Petros, no Edifício Senado (Edisen), Rio de Janeiro, para cobrar a dívida que a Petrobrás tem com o fundo de previdência da categoria. O ato foi organizado pelas entidades que compõem o GT da Petros, formado pela FNP, FUP, AMBEP, CONTTMAF e FENASPE.

Contrariando a promessa feita pelo presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, que apontou que até março a empresa iria apresentar proposta dos valores referentes à transação judicial das ações, que as entidades cobram sobre as dívidas com o Plano Petros repactuados e não repactuados, a Petrobrás não apresentou uma proposta que atenda a categoria, que pede o fim do Equacionamento e não quis construir uma proposta com o GT.

Na ocasião, Prates disse que a única alternativa para resolver o impasse seria um acordo forjado nas ações judiciais que as entidades representativas têm contra a Petrobrás. Prates disse ainda que para que isso ocorresse, os representantes dos beneficiários deveriam entrar em consenso para que essa situação acabasse.

Diante disso, as entidades entendem ser a hora de acirrar as mobilizações. Desta forma em regime de votação simbólica, realizada no ato, os presentes decidiram que se até o proximo ato não houver solução para o equacionamento, a proxima mobilização será montar acampamento em frente ao Edisen, até que a empresa apresente um acordo que resolva definitivamente o Déficit pago à Petros.

Vale lembrar que há anos os petroleiros assistidos pela Petros pagam valores absurdos de Equacionamentos abusivos e mesmo antes das cobranças as entidades sindicais cobram a dívida da Petrobrás ao fundo dos petroleiros.

Por fim importante que todos os participantes entendam que hoje o GT nada mais é do que uma mesa de negociação.  

Desta forma, temos que usar todas as armas e uma grande mobilização para pressionar é uma delas.

Dessa forma, a exemplo dos companheiros e companheiras da Bahia, que lotaram quatro ônibus e passaram mais de 20 horas viajando para a data de hoje, os próximos atos devem ser ainda maiores e mais volumosos, pois do contrário não resolveremos o problema do Equacionamento.

Pelo grande ato de hoje, parabéns a todos!