0,1%
A Petrobrás amplia seu portfólio de produtos no Porto de Santos, oferecendo o Ultra Low Sulphur Marine Gas Oil (ULSMGO) .
Esta nova opção de combustível marítimo contém teor máximo de enxofre de 0,1%, atendendo aos limites mais restritivos das Áreas de Controle de Emissão de Enxofre (Emission Control Areas – ECAs). Segundo Sandro Paes Barreto, Gerente Executivo de Comercialização no Mercado Interno da Petrobras, “esta medida reflete nossa preocupação com a sociedade e garantia de menor emissão”.
A companhia já oferecia no porto o Marine Gasoil (MGO) Petrobras convencional para armadores de longo curso e cabotagem. Este contém teor máximo de enxofre de 0,5%. Ambos os produtos são obtidos majoritariamente das frações mais leves do processo de refinaria. Com esta novidade, a Petrobras auxilia na redução das emissões do poluente óxido de enxofre, além de possibilitar redução dos custos e tempo das viagens pelas ECAs.
Combustível Marítimo
Nos últimos anos, a indústria marítima tem abraçado soluções de combustível mais limpas e sustentáveis. O combustível marítimo é uma alternativa cada vez mais comum para o transporte de mercadorias e passageiros em todos os cantos do mundo.
O combustível marítimo é produzido a partir do processamento de petróleo bruto, mas contém menos impurezas que outros combustíveis fósseis. Isso significa que quando queimado, ele produz menos poluentes e gases de efeito estufa. Desse modo, esse tipo de combustível também é significativamente mais limpo para o meio ambiente marinho.
Essa tecnologia também pode oferecer economias significativas para as empresas de transporte marítimo. Devido à sua maior eficiência, o combustível marítimo pode reduzir os custos operacionais em até 15%. Com isso, os proprietários dos navios podem economizar dinheiro e investir em melhorias adicionais.
Outro benefício da adoção do combustível marítimo é a redução da dependência dos combustíveis fósseis. Esse tipo de combustível também oferece maior segurança energética, já que não depende exclusivamente das fontes tradicionais de energia.
No entanto, existem desafios para a adoção mais ampla do combustível marítimo. Em primeiro lugar, existem limitações no fornecimento desses produtos nos portos devido à demanda global por esse tipo de combustível. De tal forma, o custo inicial de conversão para o uso destes produtos pode representar um desafio financeiro para algumas empresas.
Apesar desses desafios, o uso do combustível marítimo continua a ser uma opção cada vez mais atraente para as indústrias marinhas globais. Com a crescente preocupação com a preservação do meio ambiente e as mudanças climáticas, essa tecnologia pode ter um enorme impacto positivo nas operações marinhas nos próximos anos.
Fonte: Click Petróleo e Gás