Petrobrás perde 29% dos seus funcionários sob Bolsonaro. Empresa conta com 45 mil trabalhadores

PIDV

Ao longo do governo de Jair Bolsonaro (PL), a Petrobrás perdeu 29% de seus funcionários. A estatal fechou 2022 –último ano do mandato– com 45.149 empregados. O número representa uma queda de 0,84% em relação a 2021 e 28,7% na comparação com 2018, ainda no governo de Michel Temer (MDB).

A conta inclui subsidiárias nacionais e no exterior. Os dados foram obtidos pelo Poder360 via Lei de Acesso à Informação.

Os maiores cortes em 2022 ficaram na controladora. Foram 756 desligamentos, sendo 28 demissões e 470 aposentadorias. As controladoras demitiram 163 pessoas no país e, no exterior, 4. No ano, foram contratados 735 funcionários.

O menor número de demissões em 2022 na comparação com o ano anterior foi registrado pelo fim do PDV (Programa de Demissão Voluntária). O programa foi iniciado em 2019 e encerrado no fim de 2021. Houve diversos planos de demissão voluntária de 2016 a 2021 que totalizaram mais de 17.000 desligamentos.

Em 2021, houve queda de 12,4% no total de funcionários da estatal. Passaram de 52.000 para 45.500. Ainda estava em curso o PDV iniciado em 2019.

Pós-Lava Jato
A Petrobrás teve o maior número de funcionários (86.108) em 2013, ano anterior ao início da Lava Jato. De lá para cá, houve corte de 47,5% no quadro.

Agora, no 3º governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o norte deve ser de retomar o crescimento da empresa. Em 9 de fevereiro, a companhia abriu o 1º concurso para a contratação de 373 funcionários.

Fonte: Podef 360