Semana da diretoria teve manifestações nacionais em defesa da democracia, reuniões e outras atividades

De 9 a 13 de janeiro

Após os atos golpistas em Brasília ocasionados por terroristas bolsonaristas no último domingo (8), e da tentativa desses grupos de gerar caos social, provocando desabastecimento através de bloqueios nas entradas de refinarias e distribuidoras, diversos atos em defesa da Petrobrás e da democracia foram feitos ao redor do Brasil, e contou com a presença de todos os 17 Sindipetros, entre eles o LP. Além disso, as atividades e reuniões da diretoria aconteceram conforme a agenda.

Na manhã de segunda-feira (9), além do plantão do DAP que sempre ocorre por toda a semana, os diretores do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista estiveram em frente à Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC) conversando com todos os trabalhadores petroleiros, sobre a tentativa de ocupação de refinarias e distribuidoras do Sistema Petrobrás por terroristas antidemocráticos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. O Sindipetro também participou de reunião com outros sindicatos e organizações sociais para debater um grande ato na Baixada Santista,que aconteceria na sexta-feira (13) na Estação Cidadania, em Santos, mas que posteriormente foi adiado.No final da tarde, aconteceu em frente ao Museu de Artes de São Paulo (Masp) o “Ato Unificado Pela Democracia”, em que a diretoria do Sindipetro-LP compareceu juntamente com estudantes e organizações sociais. Por fim, também teve um ato organizado de última hora na Estação da Cidadania, em que os manifestantes a favor da democracia seguiram andando até a praça das bandeiras, no bairro do Gonzaga.

Na terça (10), a diretoria do Sindipetro realizou o trabalho semanal de base no Aeroporto de Jacarepaguá, que vai de terça a quinta, porém na quarta começou mais tarde devido ao apoio no ato da Refinaria Duque de Caxias (Reduc). Uma das pautas tratadas com os petroleiros é o fato da gestão da Petrobrás, que ainda não foi alterada e continua seguindo a cartilha do desgoverno que se encerrou ano passado, estar mantendo contratos com empresas de transporte aéreo que não contempla cláusula contratual para aeronave reserva que possam suprir voos sanitários e humanitários, obrigando os trabalhadores a ficar mais de 15 dias a bordo. Também ocorreu a reunião de instalação e posse da CIPA do Terminal de Santos e, à tarde, a reunião semanal da FNP.

Quarta-feira (11), pela manhã, o sindicato realizou o Ato Unificado em defesa da Petrobrás e da Democracia, desta vez na porta da RPBC e UTE Euzébio Rocha, ato esse que foi organizado pelo Sindipetro-LP, FNP e seus sindicatos, além de todas as bases da FUP, após a ameaça golpista do último domingo em que os terroristas tentaram, inclusive, fechar algumas refinarias do país como a Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos, Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais e a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas. 

A quinta-feira (12) começou com a reunião semanal de comunicação da FNP. À tarde teve reunião do PAT de Cubatão, cuja discussão foi acontratação da mão de obra local na proporção de no mínimo 70% para atuar na parada de manutenção da RPBC.

O Sindipetro também esteve na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, realizando a manifestação contra o golpismo bolsonarista.O dia terminou com a participação do sindicato em reunião com a frente sindical classista, em que por conta da instabilidade jurídica, ficou definido que o ato que iria ser realizado na sexta-feira seria adiado para outra data.

Na sexta-feira (13) a diretoria liberada se reuniu para alinhamento dos trabalhos da próxima semana devido à conjuntura atual.