Tecnologia
Petrobras informou em fato relevante que inaugurou, no dia 30 de novembro, seu Laboratório de Impressão 3D (LAB i3D) da Unidade de Negócios de Exploração e Produção do Espírito Santo (UN-ES). Será possível criar objetos diretamente a partir do computador, utilizando plástico como matéria-prima.
De acordo com a Petrobrás, o novo espaço também busca apoiar as plataformas na criação dos modelos 3D, oferecendo um catálogo digital de peças, simulações eletrônicas e os documentos necessários para gestão de mudança na aplicação dos componentes.
O Laboratório de impressão 3D apoiará Refinarias Petrobrás e 15 plataformas dos campos de Roncador, Jubarte, Albacora, Barracuda, Búzios, Marlim Sul, Marlim e Tupi.
O foco do trabalho do LABi 3D é atender as plataformas com peças que sejam partes de componentes não vendidos separadamente, obsoletas ou com necessidade de melhorias, conforme demandas específicas.
Além disso, será possível desenvolver ainda gabaritos e ferramentas de apoio à operação e manutenção. Um exemplo da aplicação dos objetos impressos no LABi 3D foi a criação de um difusor de ar-condicionado com um novo conceito, resolvendo um problema no direcionamento de ar para os camarotes e salas das plataformas.
Atualmente, o laboratório apoia 15 plataformas dos campos de Roncador, Jubarte, Albacora, Barracuda, Búzios, Marlim Sul, Marlim e Tupi. As refinarias da Petrobras também já estão começando a ser atendidas pelo LABi 3D.
Projeto iniciou a bordo da P-58 nas conversas de corredor e nas oficinas
Nascido a bordo da P-58, nas conversas de corredor e nas oficinas, o projeto iniciou os trabalhos em 2019. Apoiado pela liderança, os equipamentos foram adquiridos e em pouco tempo se estabeleceu uma rotina de aplicação da impressão 3D para apoiar a manutenção.
Com o compartilhamento dessa experiência, várias unidades também puderam iniciar seus testes, contribuindo para um importante capítulo na Transformação Digital da companhia.
Recentemente, a equipe do LABi 3D, profissionais da P-58, do Centro de Pesquisas da Petrobras e do Senai/Joinville conseguiram fabricar uma peça de metal para um compressor de ar, resolvendo um problema operacional em apenas seis dias, enquanto o tempo médio de fornecimento desse componente seria de 218 dias. “Caso ocorra a parada deste equipamento, em poucos minutos o ar comprimido é fechado, levando ao fechamento gradual dos poços até a parada da produção da plataforma”, explica Marcos Fabio Pereira, supervisor de manutenção na P-58.
Fonte: Click Petróleo e Gàs