Petrobrás paga R$ 24,25 bilhões em 2ª parcela da remuneração aos acionistas nesta quarta-feira (20)

R$ 1,857745 por ação

A Petrobrás informou que realizará nesta quarta-feira, 20 de julho, o pagamento da segunda parcela da remuneração aos acionistas aprovada por seu Conselho de Administração em reunião realizada no início de maio. A primeira parcela do pagamento de dividendos foi paga no dia 20 de junho.

O valor bruto distribuído hoje corresponde a dividendos de R$ 1,857745 por ação ordinária e preferencial em circulação, com base na posição acionária de 23 de maio de 2022. O valor total distribuído é de 24,25 bilhões de reais.

O pagamento será efetuado pelo Banco Bradesco, instituição depositária das ações escriturais de emissão da Petrobrás. Todos os acionistas que estiverem com o cadastro devidamente atualizados terão os direitos creditados automaticamente em suas contas bancárias na data de hoje. Para os acionistas com ações custodiadas na B3, o pagamento será efetuado através de suas respectivas corretoras.

Os dividendos pagos são referentes ao primeiro trimestre desse ano. Nos primeiros três meses de 2022, a companhia reportou um lucro líquido de 44,561 bilhões de reais, um aumento de R$ 1,16 bilhão obtido do mesmo período do ano passado, quando a empresa ainda sofria os impactos da pandemia. 

De acordo com a estatal, o dividendo proposto está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobrás poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos). Além disso, a Política também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que a sustentabilidade financeira da Companhia seja preservada.

“A aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural.”

Fonte: Exame