É hora de reconquistar direitos! Pelo reajuste salarial com recomposição das perdas e produtividade!

ACT

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) vai buscar aprovar tabelas salariais reajustadas em 01/09/2022 com a recomposição da inflação real do período, sendo Inflação pelo maior índice 2021/2022 mais o IPCA 2020 (2,94%) não concedido e mais a diferença referente ao IPCA 2019 (1,03%), mais 5% de produtividade. Que equivale a Inflação do período 2021/2022 mais 9,20%. A decisão foi aprovada no Congresso Nacional da FNP, realizado no final de abril.

A FNP também defende que a tabela praticada na Companhia até 31/12/2006 será mantida para fins de correção das suplementações dos aposentados e pensionistas que não aderiram à repactuação do Regulamento Plano.

Confira o vídeo do secretário geral da FNP, Edurado Henrique, falado sobre o tema:

Só para se ter uma ideia, o IPCA soma 4,29% no ano e 12,13% em 12 meses, no maior índice acumulado em praticamente duas décadas, desde outubro de 2003. A diferença é que naquela época a inflação estava caindo, ao contrário de agora. Já o INPC agora atinge 12,47%.

Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11) pelo IBGE, oito dos nove grupos tiveram alta no mês passado. Entre outros itens, subiram os preços dos alimentos e, mais uma vez, dos combustíveis. Outro dado preocupante é o da chamada difusão: 78% dos itens pesquisados subiram, o que indica alta generalizada. Há um ano, foram 66%.

Brasil com uma das maiores inflações do mundo
Vale a pena dizer também que entre as grandes economias mundiais, apenas o Brasil e a Turquia têm inflação, juros e desemprego de dois dígitos. No Brasil, as taxas de dois dígitos nos três indicadores não eram registradas desde a recessão de 2016.

Em relação aos juros, o Brasil registrou índice de 12,75% ao ano, em abril de 2022, e a Turquia 14%. O desemprego foi 11,10% mensal, no Brasil, e 10,70%, na Turquia; e a inflação, 11,30% ao ano, no Brasil e 69,97%, na Turquia.

Inflação deteriora poder de compra
É importante lembrar que a inflação deteriora o poder de compra do petroleiro ao longo do tempo. É um direito do trabalhador manter seu poder de compra, pois caso contrário a empresa estará impondo uma redução salarial por via inflacionária. Em um contexto de alta inflação, como se vive hoje, esta é uma luta que não podemos dar trégua.

Unidade para lutar
O Congresso da FNP também reafirmou a importância da unidade da categoria, por um lado, respondendo a Carta de Caxias (Lei a carta aqui) e, por outro, delegando à direção da FNP que estabeleça um diálogo com a outra federação para buscar um entendimento de um fórum, calendário e etc. para unificar a campanha, iniciativa que a executiva da FNP já está empenhada.

Em ofício (Leia aqui o ofício) e contato telefônico aos dirigentes da FUP, a FNP está propondo a entrega conjunta da pauta e um grande ato nacional unificado no início de junho, proposta.

Fonte: FNP