Referência
Lançado oficialmente em 1º abril de 2021, o Observatório Social da Petrobrás (OSP) completa um ano de vida, nesta sexta-feira, com uma trajetória de referência na denúncia do efeitos negativos da privatização da Petrobrás na vida da população e na economia do país.
Em uma iniciativa pioneira da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e seus sindicatos, o OSP nasceu com o objetivo de amplificar o debate público sobre o papel social da Petrobrás e divulgar as consequências da privatização da companhia.
Para chamar a atenção da opinião pública para o assunto, além de divulgar vários estudos embasados em dados consistentes e confiáveis, o Observatório também inovou, com a criação de duas novas ferramentas: o Privatômetro, uma espécie de Raio-X das privatizações, e o Monitor dos Preços dos Combustíveis, que mostra a escalada dos valores da gasolina, diesel, álcool, GNV e gás de cozinha.
Também promoveu ações sociais para envolver a população e mostrar, na prática, o quanto a política de preços interferia na vida de todos. Para isso, realizou as campanhas “Gás a preço justo” e “Gasolina sem PPI”, com distribuição de combustível e gás de cozinha a preço justo, em várias partes do país.
O objetivo das ações era dialogar com a população e, ao mesmo tempo, beneficiar aqueles que são os mais afetados pelo Preço de Paridade de Importação (PPI), como os motoristas de aplicativos, por exemplo.
Diante de tudo isso, em pouco tempo o Observatório se tornou uma referência para a imprensa nacional que repercutiu amplamente cada estudo divulgado e cada ação social realizada.
Para se ter uma ideia do tamanho do sucesso, nesse período o OSP foi notícia 817 vezes na imprensa, sendo que em 22 matérias foi destaque em telejornais regionais e nacionais da Globo, SBT, Band, CNN e outras. Uma exposição que fez o Observatório alcançar cerca de 25 milhões de pessoas, revelando o caráter entreguista do governo Bolsonaro.
A divulgação com tamanha proporção, acabou atingindo o objetivo inicial proposto, que era furar a “bolha” e ganhar a opinião pública, que passou a compreender quais os verdadeiros motivos dos consecutivos e absurdos aumentos nos preços dos combustíveis.
O que, claro, passou a incomodar e despertou o sinal vermelho na direção da Petrobrás, que moveu um processo judicial, numa tentativa de calar o Observatório, e conseguiu tirar o site do ar. No entanto, a ação ainda está tramitando e acreditamos que há grandes chances de a decisão ser revertida.
Afinal, toda essa trajetória comprova que o OSP já se tornou um instrumento social de combate às fake news e conscientização da população sobre os malefícios da política entreguista de Bolsonaro.
A Petrobrás é dos brasileiros!
Fonte: Observatório Social da Petrobrás