Para construir coletivamente uma campanha salarial, vem aí o XIII Congresso Nacional da FNP

Entre os dias 28/04 e 01/05

Com a aproximação das eleições, a inflação sem fim e o preço dos combustíveis nas alturas, a luta contra as privatizações pode ganhar força neste ano. Basta olhar a sondagem de intenção de votos dos brasileiros nas eleições presidenciais de outubro e ver que Bolsonaro tem apenas 29% das intenções de votos.

A insistência do governo Bolsonaro em manter a política de preço de paridade de importação (PPI) e as privatizações, só fazem os acionistas engordarem os seus caixas, além de aumentar o valor do gás de cozinha e dos combustíveis. Os efeitos desastrosos de tudo isso são os pobres, cada vez mais pobres e ricos, mais ricos.

Por outro lado, em fevereiro deste ano, a Petrobrás anunciou um lucro líquido recorde, R$ 106,7 bilhões no acumulado de 2021. Segundo Eric Gil, economista do Ibeps, o número é superior ao que vimos em 2019 (R$ 40 bi), 2010 (R$ 35 bi), 2008 e 2011 (R$ 33 bi, cada), os melhores resultados até então. Atualizado pela inflação, o ano de 2008 é o que chega mais próximo, R$ 72 bilhões em valor atual.

No entanto, esse lucro, em plena pandemia, foi a partir da força de trabalho, próprios e terceirizados, ao lado de companheiros que se foram por causa de complicações por Covid-19, contaminados durante o trabalho.

Por isso, é urgente e necessário, que durante a campanha reivindicatória, exigirmos a reparação de perdas dos últimos anos. Nesse contexto, “Campanha reivindicatória 2022: chegou a hora de reconquistar direitos, Petrobrás para os brasileiros” é o tema da 13ª edição do Congresso Nacional da FNP, a ser realizado entre os dias 28/04 e 01/05, em Santos, São Paulo.

O congresso vai viabilizar uma discussão saudável e democrática sobre a organização da categoria, além das principais demandas, reivindicações e necessidades. Será um importante fórum de discussões sobre os rumos da categoria, pois nos congressos, por exemplo, que a categoria define as políticas e lutas que os petroleiros vão desenvolver para o próximo período. É fundamental a participação de toda a categoria.

Os petroleiros das bases da FNP já estão participando dos Congressos Regionais para discutir o tema. Sugestões e perguntas devem ser enviados para os e-mails de seus sindicatos.(SindipetroALSE: sindipetro-se@sindipetroalse.org.br; SindipetroLP: imprensa@sindipetrosantos.com.br; SindipetroPA/AM/MA/AP: spetropa@sindipetropaammaap.org.br; SindipetroRJ: contato@sindipetro.org.br;  SindipetroSJC: secretaria@sindipetrosjc.org.br).

Mas, exigir a retomada de direitos, redução dos preços dos combustíveis, retomada dos ativos, fim do PPI, uma gestão democrática, uma Petrobrás para o povo brasileiro não será uma tarefa fácil. Mas, se nos organizarmos desde já e organizarmos uma campanha forte, na base, unificada e que não seja submetida a outros interesses, de candidatos, partidos ou governos, atuais ou futuros, é possível vencermos.

Por isso, a FNP não quer que apenas os participantes do congresso tenham a oportunidade de construir uma pauta reivindicatória que expresse a opinião da categoria. Ela quer que todos, inclusive oposição e petroleiros de outras bases, tenham a oportunidade de colaborar, enviando sugestões de novas reivindicações ou perguntas para: para:  fednacpetroleiros@gmail.com, inserindo no campo `Assunto´ a frase Sugestão ACT 2022. Construir coletivamente a campanha é possível!

Fonte: FNP