Enquanto Silva e Luna recebe “bolada”, gestão da Petrobrás fornece comida de baixa qualidade para embarcados

É eita atrás de afe

Como cantava o Grupo Fundo de Quintal “Feijão sem tempero. É ruim de aturar”, mas ao que tudo indica a atual gestão da Petrobrás tem certeza que não. Com a pandemia, os embarcados são obrigados a ficar em quarentena em um hotel disponibilizado pela empresa. A situação já é muito desconfortável, mas a gestão da UN-BS sabe como ninguém como piorar a situação. A alimentação servida para os petroleiros no pré-embarque é diferente da comida dos hospedes em geral que vão ao restaurante ou que fazem as refeições no quarto. A qualidade é péssima e de baixa qualidade. O contrato que fizeram com o hotel, como os demais que são feitos em todas as unidades da empresa, foi pensado e assinado para cortar todo e qualquer gasto não importando o que isso acarrete.  

A desculpa poderia ser que o local não tem como servir comida melhor para empresas, mas isso não é a realidade. Existem companhias privadas, que também têm plataformas afretadas e hospedam os funcionários no mesmo alojamento, que pagam a refeição original. Isso demonstra, mais uma vez, o quanto a gestão da Petrobrás faz de tudo para maximizar os lucros em detrimento da força de trabalho. Não interessa se “saco vazio não para em pé” o lance é fornecer qualquer coisa para a “peãozada” e aumentar a arrecadação para os acionistas.

Outra prova disso, é que nos prédios administrativos e nas unidades de terra a famosa “economia do cafezinho” foi instalada. O petroleiro ou petroleira que quiser tomar um café durante o expediente agora é obrigado a pagar.  Essa mesquinharia toda é a imagem que a atual gestão da companhia quer passar para a força de trabalho e para a população em geral. O alto escalão não se preocupa com os trabalhadores e muito menos com o povo brasileiro já que tem usado a Politica de Paridade Internacional (PPI) para lucrar encima do mercado internacional. A produção da Petrobrás não engloba custos do mercado externo, que são calculados em dólar, e a mão de obra recebe em real.  Então, não tem justificativa plausível para atrelar o preço dos combustíveis a moeda internacional. A única resposta para esse problema é demonstrada no Programa Prêmio por Performance (PPP) que será pago a Silva e Luna e os demais diretores que chega a R$ 1,45 milhão e dos dividendos repassados aos acionistas que a cada ano estão “enchendo” mais os bolsos.

A alta cúpula da empresa esquece que uma estatal é feita para servir ao povo e ao país e não a meia dúzia de dirigentes que só pensam em dinheiro. A Petrobrás é nossa!