Inquisição e assédio
Quando a equipe de laranja, formada por membros da gerência da refinaria, passeia pela área da RPBC, nas incursões de auditorias comportamentais, é sempre sinônimo de preocupação para os trabalhadores das empresas contratadas.
Logo após essas auditorias, que mais parecem “inquisições”, são inúmeros relatos de demissões de terceirizados que nos chegam. Isso porque, como recentemente nos foi relatado, em quase todas as auditorias comportamentais as empresas contratadas que são pegas em alguma situação irregular, ou por falta do uso e distribuição de EPIs, ou alguma outra falta cometida, ao invés de adequarem os serviços ou orientarem seus empregados a seguirem o padrão da empresa, “resolvem” o problema da pior forma, demitindo.
Como o problema é recorrente, geralmente com as mesmas empresas cometendo os mesmos erros e “resolvendo” da mesma forma, está claro que os problemas encontrados são dos gestores da empresa contratada, que não orientam adequadamente seus empregados e ao serem pegos no desvio, acusam os trabalhadores de cometerem erros.
Para eles é mais fácil culpar o empregado do que realmente se adequar aos padrões da Petrobrás. Já a gerência da RPBC segue fazendo vista grossa para essas empresas, fingindo que suas auditorias tiveram resultado positivo, deixando o assédio e demissões correrem solto na refinaria, até que decidam fazer nova auditoria.
Chega! Está na hora de responsabilizar os figurões que realmente tem gestão sobre as empresas e puni-los quando promoverem demissões para se livrarem de algum B.O.