Terceirizada da UTGCA encerra um de seus contratos e trabalhadores reclamam que ficaram “a ver navios”

A história se repete

Uma velha conhecida do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, de acordo com reiteradas reclamações dos trabalhadores, parece que “aprontou” novamente na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba. Dessa vez, a G&E Engenharia, após término do contrato de planejamento de intervenções e manutenção o que ocasionou o desligamento dos petroleiros terceirizados em 30 de janeiro de 2021. Desde então, a força de trabalho vem alegando que ficou “a ver navios”  e que não há previsão de pagamento das verbas rescisórias. Confirmada essa informação, será mais um tremendo absurdo!

Desde 2019 que essa terceirizada vem sendo acusada por inúmeros trabalhadores de atrasos de pagamento, adiantamento salarial, vale refeição, e já que “miséria pouco é bobagem” até o plano odontológico e de saúde parece que foram suspensos por um bom tempo, por falta de repasse. Nesse período, os dirigentes do Sindipetro-LP acionaram a gerência da Petrobrás informando que a “gata” estava pagando quase tudo atrasado. Com as novas reclamações, por parte dos trabalhadores, o problema parece estar longe de ter uma solução. Diante disso, a diretoria do Sindipetro enviou novo ofício para os gerentes de Ativo, Manutenção e de contrato da UTGCA cobrando providências diante de mais esse possível calote.

Nosso entendimento é de que todos esses problemas são única e exclusivamente de responsabilidade da Petrobrás que só visa pegar o menor valor nas licitações sem se preocupar com o histórico de conduta da empresa contratada. A Administração da Petrobrás prefere o lucro a qualquer custo, do que prezar pela manutenção dos empregos e dignidade dos trabalhadores contratados pelas empreiteiras. Prova disso é que essa mesma empresa, apesar do histórico de reclamações, conseguiu fechar um contrato de prestação de serviços na calderaria e na pintura. Isso aponta tragédia certa!

A gerência da unidade precisa se responsabilizar por isso e resolver essa situação! Pois, não bastasse o descaso com os trabalhadores, fica reiteradamente criando passivo para a Companhia, fato passível de punição de acordo com os padrões internos, e o Sindicato não vai se furtar de exigir tal punição.