Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) realiza Seminário de Greve

Neste sábado (15)

Para ratificar a pauta reivindicatória aprovada nas assembleias de seus sindicatos filiados, a direção da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) irá promover no próximo sábado (15/8), um Seminário de Greve, por vídeo conferência.

A parte da manhã será aberta ao público, com transmissão pelo Youtube e facebook da FNP e de seus sindicatos. Contará ainda com a participação de convidados para debater os seguintes temas: teletrabalho, pandemia, privatização e ACT, dando ênfase a AMS e Petros.

Na parte da tarde, serão realizadas as reuniões fechadas, apenas para os que foram escritos pelos seus sindicatos; convidados, oposição e diretores dos sindicatos. As inscrições deverão ser feitas até as 17h de sexta (14/08).

Em seguida, após o término do seminário de greve será realizada uma assembleia.

Outras reuniões                                    

A FNP se reunirá com o jurídico, a data ainda será confirmada. No dia 22/8 (sábado) será realizada a Plenária Nacional dos Aposentados.

Programação e funcionamento do seminário

SEMINARIO NACIONAL DE GREVE DA FNP

1  - Primeira parte: Aberta ao público e com cruzamento das mídias de todos sindicatos - Sábado – 15/08/2020 09h00

– Abertura do Seminário por LIVE, com fala de 05 min de 1 integrante da diretoria ou convidado de base indicado por cada sindicato;

- 09h30 – Live - Debate envolvendo os temas de teletrabalho, pandemia, privatização e ACT (dando ênfase na AMS e Petros).

- Primeira parte da Live – IBEPS para falar sobre aspectos econômicos com relação as privatizações uma apresentação do ILAESE sobre privatização.

- Segunda parte - Debate sobre o ACT prorrogação, teletrabalho, pandemia, AMS e Petros;

12h00 – Intervalo para almoço

- Segunda Parte

13h30 – com a participação de todos diretores dos sindicatos da FNP, que terão direito a voto, 02 de cada oposição reconhecida no último congresso, que terão direito a voto, dos representantes do sindicato de Minas e Céara já autorizados a participar das reuniões da FNP e dos inscritos da categoria por cada sindicato

13h30 – Leitura das pautas aprovadas em cada sindicato e das Resoluções;

14h30 - Até 15 manifestações sobre estratégia de greve de 03 minutos cada, inscrição no chat. 15h30 - Assembleia de ratificação da pauta reivindicatória aprovadas pelas bases dos sindicatos que compõe a FNP;

16h00 – Término.

Abaixo, segue a pauta reivindicatória

PRORROGAÇÃO DO ACORDO COLETIVO POR 1 ANO OU ATÉ PERDURAR A PANDEMIA
RETOMADA DOS DIREITOS DO ACT 2015 - ANTECIPAÇÃO DE 50% DO 13º NO MÊS DE FEVEREIRO;

- GRATIFICAÇÃO DE FÉRIAS COM REFLEXOS;

- HE 100%; - FIM DO BANCO DE HORAS OPERACIONAL;

- HETT PAGA CONFORME TABELA VIGENTE ATÉ 2019;

- EXTRA TURNO FERIADO MANTIDO PARA TODOS OS FERIADOS PREVISTOS;

- OPÇÃO DO PAGAMENTO DO AUXÍLIO ALMOÇO DIRETAMENTE NO CONTRACHEQUE;

- REPOSIÇÃO SALARIAL PELO MAIOR ÍNDICE ENTRE (IPCA/INPC/IGP) - entre 1º de setembro de 2019 e 31 de agosto de 2020;

- REPOSIÇÃO DE PERDAS DO PERÍODO ANTERIOR PELO MAIOR ÍNDICE ENTRE (IPCA/INPC/IGP) – anteriores a 31 de agosto de 2019;

Reajuste da inflação retroativo a data base;

Regramento do Teletrabalho no ACT;

Pautas locais, desde já ratificados pela FNP.

PAUTA 2020/2022 (FNP) Referência ACT renovado pela GREVE de 2015

Basta de perdas!

Desde a histórica greve de 2015, que forçou a Petrobrás a renovar o Acordo Coletivo de Trabalho na íntegra, a categoria petroleira vem perdendo direitos durante as negociações em sua data-base apesar de ser a petroleira, no mundo, mais lucrativa no último período 2013/2019. Tudo, contraditoriamente, aos crescentes resultados criados pelos trabalhadores nas mais difíceis conjunturas econômicas desde a crise mundial de 2008, passando pela crise do petróleo de 2014/2016 e chegando à crise da pandemia de COVID-19 combinada com nova crise dos preços de petróleo, perpassadas todas essas crises de caráter mundial, por uma profunda crise política no Brasil com prejuízos diretos à PETROBRÁS, fosse pela corrupção conjuntural da propina e do superfaturamento, seja pela corrupção estrutural da privatização, com venda de ativos, desinvestimentos, hibernações, demissões em massa, turbinadas por remunerações e prêmios milionários instituídos para si pela direção da empresa e pelo governo Bolsonaro. Enriquecendo os de cima, em plena pandemia, enquanto retira direitos e precariza as condições de trabalho dos de baixo.

Em meio à pandemia da COVID19, que petroleiros e petroleiras arriscam suas vidas para que a população tenha condições de enfrentar a pandemia de maneira adequada, a categoria, em defesa da vida, reapresenta a proposta de adiamento das negociações enquanto durar a pandemia e solicita, para tanto, a prorrogação do atual ACT, mas já apresenta sua pauta de reinvindicações, ancorada no resultado do amplo processo de luta da greve de 2015 e dos ataques que seguem, caso persista a irresponsabilidade e intransigência da direção Bolsonaro/Castello Branco contra a Petrobrás e a saúde e vida dos seus trabalhadores.

Enquanto a Petrobrás quer retirar direitos dos petroleiros, aumenta o salário de seus acionistas. Por isso, os trabalhadores tenham o reajuste salarial merecido e todos os pleitos atendidos.

Fonte: FNP