Refinaria da Petrobrás na Bahia (RLAM) na mira de estrangeiros

Privatização

Segundo fontes, a Petrobrás dará início à venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada na Bahia, nesta quinta-feira (25)

A Petrobrás está muito próxima a dar a largada no processo de venda de ativos de refino no Brasil. Segundo fontes ouvidas pela revista Reuters, a estatal deve receber nesta quinta-feira (25) ofertas vinculantes para a segunda maior refinaria do Brasil, a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia.

Dentre os potenciais compradores interessados estão o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala Investment Co e a gigante de refino chinesa Sinopec.

O grupo indiano Essar Group também não descarta a possibilidade de concorrer à RLAM, apesar de estar inicialmente interessado em uma refinaria de menor porte da Petrobras, segundo as fontes.

As companhias Petrobrás, Mubadala e Essar não quiseram comentar sobre o assunto e a multinacional Sinopec não respondeu ao pedido de comentário.

A Petrobrás pretende vender oito refinarias no Brasil, quebrando o monopólio no setor e dando abertas para investimentos privados em um dos dez principais mercados de combustível do mundo.

A RLAM é a segunda maior refinaria da Petrobras e foi construída em 1950 na Bahia. A unidade tem capacidade para processar 323 mil barris por dia, o equivaalente a aproximadamente 14% da capacidade total do Brasil, e será comercializada junto com dutos e terminais.

Duas outras refinarias da Petrobras no Sul do Brasil terão prazos finais para ofertas vinculantes no terceiro trimestre, são elas: a Refap, no Rio Grande do Sul, e a Repar, no Paraná. O processo poderia começar ainda em julho, informaram as fontes.

Fonte: Click Petróleo e Gás