PLR: FNP envia contraproposta para Petrobrás

Tendo em vista o novo regramento para o pagamento de PLR apresentando pela empresa para as entidades no último dia 29 de novembro e, consequentemente, sem nenhuma negociação ou a oportunidade de apontamentos do que seriam os anseios dos trabalhadores da categoria para participarem de uma PLR justa e que contemplasse a força de trabalho, a FNP enviou uma contraproposta sobre a metodologia PLR 2020, nesta terça-feira (10), para a Petrobrás e também solicitou uma reunião de negociação para esta quinta-feira (12).

Importante ressalvar que as negociações que avançaram até maio de 2019, foram simplesmente jogadas no lixo. Pode-se dizer que há uma inabilidade do gestor que está à frente do RH em compor, ou até mesmo, entender qualquer tipo de pleito dos petroleiros.

Mas, sejamos sinceros! Na realidade, há uma intenção do governo de acabar com a importância das entidades sindicais e das negociações coletivas e essa é a maneira de querer fazer parecer que existe negociação, em que, na realidade os gestores mal-intencionados apresentam as maldades goela abaixo dos trabalhadores.

Outrossim, o que a Petrobrás apresentou no último dia 29, não foi um regramento de PLR, e sim, um programa de remuneração variável que além de ter um gatilho de R$ 10 bilhões para que ocorra o pagamento, ainda há um pagamento, no máximo, de uma remuneração, independentemente do lucro da empresa. Isso é uma afronta à categoria petroleira, que à bem da verdade são os que produzem e geram esse lucro.

Em vídeo, diretores da FNP explicam a atual situação. Veja:

Vale ressaltar ainda que o novo regramento para de PLR abandona toda construção histórica sobre o tema, divide a força de trabalho (excluindo os que possuem função gratificada) e desatrela seu valor do Lucro Líquido da companhia, estabelecendo um teto de uma remuneração por empregado.

Por isso, a FNP defendeu o resgate do que já existe acumulado sobre o tema (relação piso/teto, atrelamento ao lucro líquido, etc...). Agora, a Federação aguarda uma resposta da empresa.

Fonte: FNP