Petroleiros do LP e São José intensificam protestos contra retirada de direitos em ato na Revap

Com atraso em grupo e H.A.

Os petroleiros da Revap intensificaram a luta em defesa dos direitos do ACT, com um atraso de duas horas na entrada do grupo três e do H.A., nesta sexta-feira (23). A manifestação contou com a participação de representantes do Sindipetro-LP, para marcar a unidade da categoria na construção de uma greve nacional petroleira que pressione a Petrobrás a avançar nas negociações da Campanha Salarial.

A mobilização faz parte da jornada de lutas que acontece até o dia 31 de agosto, quando termina a vigência do Acordo Coletivo da Petrobrás. Diante da iminência do fim do ACT, a Petrobrás está usando de chantagem, ameaçando os direitos já garantidos.

Nos dias 30 e 31, FUP e FNP realizam um Seminário de Greve que discutirá como será a atuação unificada da categoria na defesa dos direitos.

Em todo país, os petroleiros estão rejeitando a proposta de Acordo Coletivo da Petrobrás. A empresa, no entanto, não indica novas negociações, apesar da disposição de diálogo dos sindicatos.

 “O protesto de hoje é mais uma demonstração de que não vamos cair na chantagem da empresa, nem nos intimidar com assédio moral. A categoria está unida em defesa dos direitos”, afirma o presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado.

Intimidação
Apesar do caráter pacífico e democrático do ato, o Coordenador da segurança patrimonial da Petrobrás, Anderson, chamou a Polícia Militar para reprimir a mobilização e também incitou trabalhadores a agirem contra o direito de reunião da categoria.

O Sindicato recebeu relatos de que, após acionar a PM, Anderson ameaçou: “Quero ver esses p* não abrirem agora”, referindo-se ao legítimo piquete de convencimento que era realizado na porta da Revap.

Repudiamos a atuação do coordenador, que representa um atentado contra o livre direito de assembleia e de organização dos trabalhadores, garantidos pela Constituição.

Fonte:  Sindipetro-SJC