Bolsonaro e Castello Branco destroem os direitos básicos dos trabalhadores e desmantelam a Petrobrás

Nenhum direito a menos

Na reunião desta terça-feira (02) com a empresa a pauta foi segurança no emprego, relações sindicais e terceirização. A FNP e a FUP voltaram a defender a manutenção dos direitos pactuados no atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Por outro lado, a Petrobrás insistiu em acabar com 15 das atuais 17 cláusulas dos capítulos que tratam destes pontos.

Sempre tendo como prioridade a pavimentação do caminho para o desmonte do Sistema Petrobrás, Castello Branco tenta rebaixar o custo com pessoal, para deixar o caminho limpo para a privatização.

Fica claro também que teremos de lutar por nossos empregos. Só nas refinarias colocadas à venda, por exemplo, são quatro mil trabalhadores próprios que estão com seus empregos em risco. Somam-se a estes os trabalhadores da Transpetro, cujos terminais e dutos também estão sendo vendidos, bem como os terceirizados e o pessoal de escritório e logística.

Por fim, que fique claro que a FNP e a FUP não aceitarão nenhum direito a menos, nem a fragmentação da categoria, como tentam os gestores que defendem o individualismo e atacam a representação sindical.

“Nesse processo de desmonte do Sistema Petrobrás, não tem saída individual, quem acha isso está terrivelmente enganado. Nossas conquistas foram garantidas de forma coletiva e na luta e é assim que resistiremos a estes tempos sombrios. A saída não é individual, a saída é coletiva”, avisaram as federações na mesa de negociação.

Fonte: FNP