Sindipetro-LP assina nesta terça (30) termo de quitação da PLR e participa de atos contra a venda das refinarias

Pagamento até 10 de maio

Uma vez que o regramento da PLR referente ao ano de 2018 já foi aprovado em assembleia pela categoria, a diretoria colegiada do Sindipetro-LP entende que não será necessário nova votação para assinar o termo de quitação. Por isso, a assinatura será feita pela entidade nesta terça-feira (30), o que garantirá o pagamento do benefício aos petroleiros de nossa base no dia 10 de maio.

A decisão foi tomada na reunião de diretoria na noite desta segunda-feira (29), após os dirigentes consultarem a base sobre o tema. Durante o ato realizado pela manhã na RPBC/UTE Euzébio Rocha, e também no bate-papo com petroleiros de outras bases, o sentimento da categoria é o mesmo da direção: ao contrário do impasse atual sobre a PLR, no qual a direção da empresa tenta impor regras prejudiciais aos trabalhadores, o acordo anterior teve suas cláusulas respeitadas.

Além disso, também há a compreensão de que a prioridade no momento deve ser a luta contra a venda do parque de refino nacional. Na última sexta-feira (26), foi anunciado que o governo tentará entregar oito refinarias da Petrobrás à iniciativa privada. E a categoria já vem respondendo com mobilização este ataque.

Nesta segunda (29), aconteceram atos e/ou assembleias nas refinarias de Cubatão (RPBC, SP), São José dos Campos (Revap, SP), Canoas (Refap, RS) e Terminal da Baía da Guanabara (TABG, RJ). Nesta terça-feira, a paralisação acontece nas refinarias de Betim (Regap, MG), Mauá (Recap-SP), Paulinia (Replan, SP), Duque de Caxias (Reduc, RJ), São Francisco do Conde (RLAM, BA), novamente na REFAP, e na Usina do Xisto de São Mateus do Sul (SIX, PR). Dirigentes do Sindipetro-LP, no esforço de construir a unidade na luta, se somam aos atos organizados na Regap e Recap.

A tentativa de desmonte do parque de refino da Petrobrás, se bem sucedida, aprofundará sensivelmente o processo de privatização já em curso e significará por consequência a perda de ainda mais direitos e a ameaça de demissões em massa. Isso sem citar o notório crime contra a soberania nacional, prejudicando toda a população brasileira com a alta no preço dos combustíveis e a transformação do Brasil em mera colônia.

Nossa tarefa, além de construir uma mobilização nacional e unificada da categoria, é pautar na sociedade o tamanho do crime que está em curso contra as riquezas nacionais e o patrimônio do país. Somada à reforma da previdência, a privatização das refinarias da Petrobrás é um dos mais graves ataques do governo aos trabalhadores brasileiros. Vamos resistir!