Reunião
Aconteceu nesta quinta-feira (08) , no Edise, no Rio de Janeiro, reunião para apresentação dos resultados da companhia e para tratar do Acordo de Metodologia de Participação de Lucros e Resultados (PLR). Os gestores da Petrobrás apresentaram uma nova metodologia de regramento que passa de seis para oito indicadores, onde a maioria passa por indicadores financeiros o que altera consideravelmente o que foi aprovado pelos trabalhadores em 2014.
Isso demonstra claramente o fato que a metodologia empregada pela Petrobrás para a PLR tem por objetivo rebaixar ainda mais a remuneração de uma categoria já altamente desvalorizada.
Essa postura, no entanto, não muda em nada o posicionamento dos dirigentes sindicais: mais uma vez, eles reafirmaram a defesa por uma PLR Máxima e Igual para Todos, conforme a bandeira histórica da categoria. É este pleito que integra há anos a pauta reivindicatória da categoria e não haveria nenhuma razão para, agora, mudar de opinião.
A proposta apresentada pela companhia é absurda. Segue usando como critério metas e indicadores, cujo "sucesso" não depende apenas da produção e boa vontade dos empregados.
A próxima reunião acontece no dia 14 de novembro.
Pagamento
Os dirigentes do Sindipetro-LP aproveitaram a ocasião para questionar o não pagamento do adiantamento da PLR 2018 para os trabalhadores das bases do Litoral Paulista e São José dos Campos no próximo dia 19 de novembro. A justificativa para tal absurdo é que esses petroleiros assinaram o acordo de quitação da PLR 2017 somente no mês de outubro. Outro ponto apresentado é que a Lei 10.101 exige que os pagamentos parcelados sejam realizados em trimestres civis diferentes.
A empresa poderia evitar este mal estar uma vez que o adiantamento nunca foi efetuado no mês de novembro, mas sempre em janeiro, o que acaba afetando o princípio de isonomia na categoria. Infelizmente, apesar da argumentação dos nossos dirigentes não houve avanço nas negociações e o pagamento para os petroleiros dessas bases será no dia 10 de janeiro.