Petrobrás nega cálculo mais vantajoso da PR 2017 para os trabalhadores

Comunicado importante

A Petrobrás respondeu na noite desta terça-feira (8), por meio de um ofício, o pedido que foi feito pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e seus Sindicatos na última reunião, de revisão do cálculo da PR 2017.

No documento, a empresa mais uma vez mostra sua face intransigente e reafirma o termo de quitação já apresentado anteriormente e rejeitado pelos Sindicatos, mesmo após ter se comprometido a analisar a proposta apresentada.

A empresa alega que para fins de cálculo será considerada a remuneração mínima por nível e regime (RMNR) com o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e/ou da Função Gratificada, dividido por dois.

A FNP e seus sindicatos entendem que essa forma de cálculo prejudica os trabalhadores, já que dá mais dinheiro aos gerentes e tira valores de quem realmente produz. A nossa proposta foi que a empresa baixasse o teto e, assim, pudesse fazer uma divisão mais justa para a massa dos trabalhadores.

Se não bastasse, a empresa ainda termina o documento dizendo que precisa de sete dias úteis para processar a inclusão da PLR no contracheque, em uma tentativa clara de pressionar a assinatura do documento por imposição e sem nenhuma negociação.

Nesta quarta-feira (9), o presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado, e o diretor, Júlio César Araújo, estão no Rio de Janeiro participando da reunião ampliada que discute a greve nacional por conta do desmonte do Sistema Petrobrás.

Ao final dessa reunião, a diretoria da FNP deve se reunir para decidir qual será o encaminhamento sobre a PR 2017, depois do recebimento do documento.

Fonte: Sindipetro São José dos Campos