Vigilantes são assaltados no Terminal de Pilões e Transpetro retira armas e coletes

Assaltante, seja bem-vindo!

Mais um assalto no Terminal Transpetro Pilões, da Transpetro, em Cubatão. Mas dessa vez com um desfecho inusitado. Por volta das 7h15 desta quinta-feira (25) dois vigilantes foram rendidos por assaltantes e tiveram roubados dois revólveres, dois coletes e um rádio HT. Ninguém ficou ferido.

No entanto, ao contrário do que prevê o bom senso, ao invés de reforçar a segurança no local, aumentado o efetivo, a gerência da Transpetro ordenou a retirada das armas e coletes dos vigilantes, deixando os trabalhadores da segurança completamente desprotegidos.

A medida mostra a real preocupação das gerências da Petrobrás, que preferem retirar as principais ferramentas de trabalho da segurança, que são suas armas e coletes, para evitar eventuais prejuízos para a empresa. O lucro acima das vidas. Com isso, a empresa deixa desprotegidos e vulneráveis tanto os vigilantes, que praticamente perdem a função sem seus equipamentos de trabalho, como também toda a unidade e demais trabalhadores, que já há algum tempo são alvos de bandidos.

Os assaltantes por pouco não encontraram os trabalhadores de turno que dali a alguns minutos sairiam do terminal, ao mesmo tempo em que chegariam o pessoal do administrativo. Se sorte ou estratégia dos assaltantes, o fato é que por pouco o assalto teria acontecido com a presença de dezenas de pessoas.  

Terminal Pilões desprotegido
Esse não é o primeiro caso de roubo em Pilões. Em 2016 denunciamos o furto de lanchas e assalto a trabalhadores terceirizados que capinavam no terminal. Dias antes, um trabalhador teve seu carro atingido por disparos, ao tentar escapar de uma tentativa de assalto. Outros casos podem ser vistos no link (clique aqui). 

O Sindipetro-LP irá cobrar da Petrobrás e Transpetro que as armas e coletes sejam devolvidas aos vigilantes. Também iremos exigir que aumentem o efetivo do terminal, que foi reduzido sem estudo de risco, mantendo desde então quatro dos cinco postos de segurança que existiam no local. 

A segurança do trabalhador é fundamental! Vidas estão em risco!