SINDIPETRO-LP CONTRIBUI COM ARRECADAÇÃO DE ALIMENTOS AOS DESEMPREGADOS DE CUBATÃO

SOLIDARIEDADE

Na manhã desta sexta-feira (22), mais uma vez o Sindipetro Litoral Paulista compareceu à Assembleia da Comissão dos Desempregados de Cubatão, que acontece regularmente em frente ao Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) da cidade.

Uma assembleia simbólica, a última do ano, que contou com a distribuição de kits de alimentos para os trabalhadores que hoje amargam o drama do desemprego. São mais de 13 milhões no país.

Além de oferecer desde o início dos contatos com a Comissão muita luta, sendo agente ativo do esforço contra a redução salarial nas indústrias do Polo de Cubatão, e especialmente na Petrobrás, o Sindipetro Litoral Paulista também prestou neste final de ano um gesto de solidariedade: contribuiu com a arrecadação de alimentos para essas centenas de pais e mães de família que pagam o preço de uma crise que não produziram.

No total, o Sindicato realizou a doação de 1,5 toneladas de alimentos - com kits de arroz, feijão, macarrão e óleo, produtos básicos das famílias brasileiras. Segundo a Comissão, através da doação de diversas entidades, foram entregues aos desempregados seis mil kits de alimento neste final de ano, o que representa 107 toneladas.
 

De acordo com a Comissão, surgida através de passeatas e protestos espontâneos em defesa do emprego, de setembro de 2016 a novembro de 2017 foram inseridos no mercado de trabalho mais de 3 mil trabalhadores através da parceria entre comissão e PAT. Segundo os membros da comissão, o grande drama é que a conta segue sendo negativa, com o número de demitidos muito superior ao de admitidos.

Agora, soma-se a esse grave problema outro ataque: com a reforma trabalhista debaixo do braço e o discurso da crise na ponta da língua, as empreiteiras vem lançando uma agressiva ofensiva sobre a média salarial dos operários, reduzindo em até 50% os salários na troca dos contratos. A chantagem é justamente alegar que existe um batalhão de desempregados interessados na vaga.

Em 2018, logo nos primeiros dias, teremos que intensificar a resistência contra este golpe sobre os trabalhadores. E para isso, será necessária muita luta e a mais ampla unidade!