Nova proposta impacta a saúde do trabalhador e traz sérios prejuízos à categoria

Direitos trabalhistas sob ataque

No último dia 12, o RH da Petrobrás apresentou uma nova proposta para a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), em que os ataques aos trabalhadores permaneceram, enxertando normas unicamente com caráter patronal. Isso gerou uma grande discussão e virou uma verdadeira “lambança”. Porém, três dias depois, 15 de dezembro, a empresa  apresentou duas novas minutas (a última às 18h) contemplando as reivindicações da FNP e da outra federação. E nessas duas minutas ainda existem exclusões de cláusulas que continham direitos e garantias, além de alterações de redação que também retiram direitos e garantias.

A direção da Petrobrás também não atendeu um único ponto da contraproposta apresentada pela FNP e aprovada em toda a sua base. 

O objetivo não declarado dessa nova proposta é, sem dúvida, fragilizar o emprego e o trabalhador; reduzir o efetivo combinado com a venda de ativos; demissão em massa dos terceirizados com ampla e profunda redução dos salários na renovação dos contratos; sobrecarregando todos os trabalhadores devido à redução do efetivo, diminuindo a performance de todos, contribuindo para a redução da qualificação dos profissionais que atenderão a PETROBRÁS, com reflexos deletérios na excelência necessária às operações da Petrobrás. 

Mas, os ataques não param por aí. Com os leilões do pré-sal, o Brasil está abrindo mão de enormes recursos e de parte importante da renda petrolífera, que poderiam ser destinados para o desenvolvimento do país
Em suma, para além da perda de direitos, o conjunto de regras visa, sobretudo, facilitar a privatização da empresa. Mas, o que interessa a todos, deve ser decidido por todos. Por isso quem dirá se a proposta apresentada é a última será o petroleiro.

A FNP indica rejeição da proposta e greve no dia 3 de janeiro. As assembleias começaram no dia 14 de dezembro e vão até o dia 22. Bases já rejeitam a proposta. Vamos dizer em alto e bom som: não aceitamos essa proposta, pois ela ataca fortemente nossos direitos e mantém as medidas que aprofundam a privatização e a terceirização na nossa empresa!

Clique aqui e leia o oficio enviado, pela FNP, à empresa