Privatização
Em reunião do jurídico da FNP, Dra. Raquel Sousa, advogada do Sindipetro-AL/SE, filiado à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), ressaltou a importância das ações populares que denunciam a venda de ativos da Petrobrás sem licitação.
Segundo ela, além da direção da empresa estar ludibriando a lei para se curvar aos ditames do mercado capitalista, a direção da Petrobrás, articulada com o Estado, vai exigir um sacrifício enorme da população brasileira.
“Num momento em que o país está passando por uma dificuldade imensa, estão desmontando a companhia e vendendo a preço de banana podre… O verdadeiro rombo está acontecendo agora”, afirma.
Em vídeo, a advogada explica que a venda de ativos vai destruir a economia brasileira e causará mais desemprego.
A reunião do jurídico da FNP foi realizada na última quinta-feira (15), no Rio de Janeiro. Clique aqui para assistir o video
Resumo das ações populares
Ao todo, cinco ações populares foram ajuizadas a fim de barrar a venda dos seguintes ativos: BR Distribuidora; Liquigás; Campos de petróleo e gás em aguas rasas; Campos de petróleo e gás em águas rasas em Santos e em Campos; e Campos terrestres. Entre os réus está também a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pela garantia do abastecimento nacional, além da Petrobrás.
A 3ª Vara Federal de Sergipe já concedeu liminar suspendendo a venda da BR Distribuidora; dos campos de Baúna e Tartaruga Verde, localizados no pós-sal da Bacia de Santos e de Campos; e campos terrestres localizados em Sergipe (Sirizinho e Riachuelo), Ceará (Fazenda Belém), Rio Grande do Norte (Riacho da Forquilha e Macau), Bahia (Buracica e Miranga) e Espírito Santos.