ACT
PA/AM/MA/AP
Os petroleiros da Transpetro e prédio Compartilhado, em Belém, e Porto Encontro das Águas (PEA) e Petrobrás Regional Norte (UO-AM), em Manaus, acordaram nesta segunda-feira, 16, com total disposição e coragem para seguir com a greve da categoria enquanto a direção da Petrobrás não recuar em seus planos nefastos. Na manhã de hoje, o Sindipetro PA/AM/MA/AP realizou ato e assembleia geral em frente aos prédios da Petrobrás em Belém e Manaus, e a categoria votou por unanimidade a continuidade da greve.
Em outras unidades da Amazônia ainda ocorrem assembleias nesta terça e quarta-feira, para avaliar a última proposta apresentada pela companhia.
Alagoas/Sergipe
No campo terrestre de Carmópolis, a assembleia para discutir a proposta da empresa e decidir sobre a continuidade da greve será às 19h, na sede do Sindipetro AL/SE em Aracaju. A greve continua forte, com a produção parada ou parcialmente parada nas estações.
No Tecarmo, a greve continua forte, conforme foi aprovado desde sexta, 13, junto com a rejeição da proposta da Petrobrás.
Na Sede, em assembleia, a categoria aprovou pela rejeição da proposta da empresa, pela continuidade da greve. Foram 20 votos contra um e uma abstenção.
Na Fafen, os trabalhadores se concentraram em peso na barraca do peão, em frente a fábrica e deliberou pela incorporação da moção aprovada por unanimidade em Macaé, direcionada as duas federações petroleiras, FUP e FNP, para que convoquem uma plenária nacional com delegados de base eleitos em todos os sindipetros em greve para decidirem sobre os rumos do nosso movimento grevista.
Antes disso, tanto petroleiros próprios como terceirizados aprovaram greve pelo abono de todos os dias parados e contra as punições, retaliações e pressões. Desde sexta, 13, a categoria já havia rejeitado a proposta da Petrobrás e segue forte com a deliberação pela continuidade da greve. Os companheiros da base que hoje cumprem seu horário de turno nos piquetes de convencimento estão de parabéns. É assim que construímos um movimento forte.
A categoria aprovou ainda os encaminhamentos da plenária nacional de petroleiros em São José dos Campos. Se trata de:
1- conclamar as bases que aprovaram o indicativo da FUP de fim da greve para que não assinem o acordo e refaçam as assembleias, frente ao resultado do quadro nacional da greve; 2- Pela articulação de uma comitiva nacional das 17 bases para negociar com o Governo Federal; 3- Essa comitiva unitária apresentaria a seguinte pauta mínima: inclusão das subsidiárias no GT sobre Desinvestimento e nenhuma privatização enquanto rolar o GT, retirada das pegadinhas do ACT, aumento real, nenhuma punição aos grevistas e abono de todos os dias parados e atrasados, desde 24/09 até o dia em q fechar o acordo, e retirada dos interditos proibitórios.
Rio de Janeiro
Nas primeiras assembleias da base do Sindipetro-RJ, a categoria tem votado massivamente pela rejeição da proposta da Petrobrás. O resultado final só será conhecido na quarta, quando ocorrem as assembleias nas últimas bases do sindicato. Mas a greve segue bem mobilizada nas bases operacionais. TABG e Cenpes continuam em paralisação e com equipes de contingência negociadas com o sindicato. No TEBIG, segue a greve com forte adesão em todos os setores.
São José dos Campos
Os petroleiros de São José dos Campos e Taubaté aprovaram em assembleia, por ampla maioria, a continuidade da greve. No total, foram 154 votos a favor, 3 abstenções e 4 contra.
Litoral Paulista
Na RPBC e UTE-EZR, em Cubatão,a adesão à greve é de 100% no turno e 90% no ADM.
No Terminal de Pilões, também em Cubatão, o ADM segue com 90% de adesão e o grupo de turno com 80%. As plataformas de Mexilhão e Merluza continuam sendo operadas pelo grupo de contingência.
No Litoral Norte, com 100% de adesão operação e de supervisão, 90% da manutenção e 80% do ADM, a greve dos petroleiros segue no Tebar. Na UTGCA, em Caraguatatuba, o piquete na estrada continua com força total com a adesão é de 100% da operação, 100% dos técnicos de manutenção sobreaviso e 70% adm (manutenção e SMS).
No Terminal Alemoa, em Santos, a unidade continua nas mãos do grupo de contingência e com total adesão do Turno e ADM.