Com a greve mantida na maior parte do país, FNP cobra nova rodada de negociação

ACT

A greve dos petroleiros continua, com a proposta da empresa rejeitada em diversas bases. Evidentemente, a direção da Petrobrás não pode ignorar este fato. Diante disso, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) enviou na manhã desta segunda-feira (16) ofício (confira aqui) cobrando reunião com a Companhia para discutir as razões que impedem a aceitação da assim chamada “última proposta da Companhia”

Alguns dos nossos motivos para não aceitar a proposta:
- Dias Parados: em mesa de negociação, 11 de novembro, a Companhia apresentou uma proposta e, por escrito, no dia seguinte, afirmou algo diferente do indicado. Reafirmamos que como não foram os petroleiros que deram causa à greve, não devemos arcar com o ônus dos dias paralisados da greve.
- Punições: solicitamos firmar um documento mais claro a respeito do compromisso da Companhia em não punir, não suspender, não transferir a revelia do empregado, qualquer petroleiros que tenha participado da greve.
- Pontos contraditórios do documento (íntegra) do ACT: diferentemente do afirmado pela Companhia na carta de intenções divulgada entre os dias 11 e 12 de novembro, a minuta na íntegra da proposta de ACT 2015-2017, não reproduz as mesma clausulas sociais do ACT 2013-2015.

Diante do exposto acima, se faz urgente uma reunião entre os representantes dos trabalhadores em greve e Companhia. Do contrário, a Petrobrás será responsabilizada pelas consequências de um processo negocial mal esclarecido, pouco confiante e sem garantias para os petroleiros e petroleiras.