Litoral Paulista completa 15 dias de greve em todas as unidades

ACT

Um dia após a gerência de Petrobrás oferecer uma proposta que não atende as reivindicações da categoria, os petroleiros do Litoral Paulista continuam de braços cruzados. Esta quinta-feira (12) marca o 15° dia de greve nas bases da FNP, sendo que a categoria já está – desde os atrasos e cortes de rendição – há 49 dias mobilizada. É uma greve histórica!

No Terminal Alemoa, em Santos, a unidade continua nas mãos do grupo de contingência e com total adesão do Turno e ADM, que fez questão de ir até a porta da unidade nesta quinta-feira (12) para debater os rumos da greve.

No Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião, os grevistas também seguem de prontidão em todos os portões da unidade. A greve continua forte no terminal com 100% de adesão dos trabalhadores do turno e supervisão de turno e 90% Manutenção e ADM.

Na UTGCA, em Caraguatatuba, o piquete na estrada continua com força total com a adesão é de 100% da operação, 100% dos técnicos de manutenção sobreaviso e 70% adm (manutenção e SMS). Os trabalhadores em greve continuam se revezando para manter a escala (12 horas).

Em Cubatão, a adesão à greve é de 100% no turno e 90% no ADM da RPBC e da UTE Euzébio Rocha. No Terminal de Pilões, o ADM segue com 90% de adesão e o grupo de turno com 80%. As plataformas de Mexilhão e Merluza continuam sendo operadas pelo grupo de contingência.

No Edisa Valongo, em Santos, os dirigentes do Sindipetro-LP marcaram presença conversando com os trabalhadores sobre a situação da greve e as negociações com a empresa. Àqueles que ainda insistem em furar a greve, foi criado um ratoduto.