Câmara de Vereadores de Caraguatatuba envia moção de apoio à greve dos petroleiros

Em sessão na Câmara de Caraguatatuba, nesta terça-feira (27), os vereadores da cidade se pronunciaram em favor da greve dos petroleiros, apresentando uma moção de apoio ao movimento que está sendo aprovado nas bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e que terá início na quinta-feira (29).  A proposta da moção partiu do vereador Wenceslau de Souza Neto, o Lelau (PT), que compõem a Comissão de Assuntos Relevantes (CAR), da Câmara, constituída para fiscalizar a Unidade de Tratamento de Gás Natural Monteiro Lobato (UTGCA). O texto foi lido na plenária e aplaudido pelos presentes. O diretor Tiago Nicoline esteve na sessão, representando a diretoria do Sindipetro-LP.

Na moção, os vereadores destacaram a importância da greve como forma de barrar a privatização da Petrobrás, que está sendo vendida com a justificativa de gerar lucro aos investidores e acionistas, mas que também pretende diminuir os prejuízos causados pelos desvios de corrupção, investigados pela Polícia Federal, na operação Lava Jato.

A venda da empresa atende a pressão do mercado internacional, que tem grande influência na economia do  país, e se aproveita do momento de crise na política para estabelecer diretrizes, seguidas a risca pelo governo, dentre elas os ataques a direitos trabalhistas, sociais e a venda de estatais, tal como imposto à Grécia, em contrapartida a ajuda financeira oferecida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) àquele país. Destacamos aqui trecho da moção: "A luta dos petroleiros é contra essa submissão ao estrangeiro, é em favor de um país desenvolvido e justo".

Veja abaixo a integra da moção.

Temos acompanhado com bastante atenção a legítima luta dos petroleiros de todo o país e especialmente do Litoral Paulista contra a privatização da Petrobrás e por um Acordo Coletivo de Trabalho digno, que não retire direitos e garanta qualidade de vida aos responsáveis por extrair uma das maiores riquezas deste país.

No Senado, encaramos com bastante preocupação as tentativas das forças conservadores de entregar o pré-sal brasileiro ao estrangeiro. Na Petrobras, encaramos com bastante preocupação a saída encontrada para a crise: venda de ativos, desinvestimento, que nada mais é que privatização. Promove a demissão em massa de milhares de trabalhadores e o desmonte do patrimônio da companhia. Não podemos concordar com este plano.
Diante de uma reivindicação tão justa, que trata não apenas de um reajuste salarial compatível com o custo de vida, mas sim da soberania do país, não nos surpreende que diante da negativa da empresa em negociar as demandas apresentadas pela categoria, esta campanha venha a desencadear uma grande greve, marcada para próximo dia 29 de outubro.
Greve esta que começa impulsionada pelos cinco sindicatos da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que possui cinco sindicatos e representam mais de 45% dos trabalhadores próprios da companhia.
Neste sentido, vimos por meio deste prestar nosso total apoio e solidariedade à mobilização desta tradicional categoria de luta. Como já registrado em outros momentos na história do Brasil, somente com a pressão popular e luta se avança em direitos e medidas progressivas. Somente com a participação popular, com o povo tomando para si o seu destino, poderemos construir um país livre da re-colonização imposta pelos países detentores do capital. Querem nos tornar exclusivamente produtores de matéria prima, dependentes de derivados importados. A luta dos petroleiros é contra essa submissão ao estrangeiro, é em favor de um país desenvolvido e justo.
Por isso, reafirmamos nosso total apoio e solidariedade à categoria petroleira, que tem defendido com suor e sacrifício o caráter estatal e público da Petrobras.

Temos acompanhado com bastante atenção a legítima luta dos petroleiros de todo o país e especialmente do Litoral Paulista contra a privatização da Petrobrás e por um Acordo Coletivo de Trabalho digno, que não retire direitos e garanta qualidade de vida aos responsáveis por extrair uma das maiores riquezas deste país.

No Senado, encaramos com bastante preocupação as tentativas das forças conservadores de entregar o pré-sal brasileiro ao estrangeiro. Na Petrobras, encaramos com bastante preocupação a saída encontrada para a crise: venda de ativos, desinvestimento, que nada mais é que privatização. Promove a demissão em massa de milhares de trabalhadores e o desmonte do patrimônio da companhia. Não podemos concordar com este plano.

Diante de uma reivindicação tão justa, que trata não apenas de um reajuste salarial compatível com o custo de vida, mas sim da soberania do país, não nos surpreende que diante da negativa da empresa em negociar as demandas apresentadas pela categoria, esta campanha venha a desencadear uma grande greve, marcada para próximo dia 29 de outubro.

Greve esta que começa impulsionada pelos cinco sindicatos da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que possui cinco sindicatos e representam mais de 45% dos trabalhadores próprios da companhia.

Neste sentido, vimos por meio deste prestar nosso total apoio e solidariedade à mobilização desta tradicional categoria de luta. Como já registrado em outros momentos na história do Brasil, somente com a pressão popular e luta se avança em direitos e medidas progressivas. Somente com a participação popular, com o povo tomando para si o seu destino, poderemos construir um país livre da re-colonização imposta pelos países detentores do capital. Querem nos tornar exclusivamente produtores de matéria prima, dependentes de derivados importados. A luta dos petroleiros é contra essa submissão ao estrangeiro, é em favor de um país desenvolvido e justo.

Por isso, reafirmamos nosso total apoio e solidariedade à categoria petroleira, que tem defendido com suor e sacrifício o caráter estatal e público da Petrobras.