Petrobrás mente ao dizer que Sindicatos não vão às reuniões de ACT

RPBC - Cubatão (SP)Em nota à imprensa, a Petrobrás tem dito que agendou reuniões com os representantes dos petroleiros nas últimas semanas na sede da companhia, no Rio de Janeiro, mas que os sindicatos não compareceram.
Devido à repercussão da agressão policial sofrida pelos diretores Fábio Farofa e Fábio Mello, alguns companheiros questionaram o motivo dos sindicatos não comparecerem às reuniões, o que afirmamos se tratar de mentira descabida, ventilada para confundir os trabalhadores e jogar a população contra os petroleiros.
Em todas as reuniões marcadas pela Petrobrás para negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) as lideranças sindicais foram até a sede, apanharam a proposta, mas se negaram a negociar, apoiados na decisão votada em assembleia pela categoria, que é contra o modelo imposto pela companhia.
No “novo modelo”, imposto de forma unilateral pela direção da Petrobrás, já que não houve qualquer diálogo com os sindicatos sobre mudanças no formato utilizado, o setor de Recursos Humanos passa a ser apenas uma “área de apoio” e a mesa principal de negociação será formada por três representantes de “áreas de negócios” denominada de comissão de negociação.
Ao contrário do que possa parecer, esta comissão terá menos autonomia e capacidade para decidir do que a gerência de RH. Além disso, a Petrobrás quer limitar a três o número de representantes das entidades sindicais em cada reunião e separar a negociação da holding e das demais empresas do Sistema Petrobrás, como a Transpetro e a BR.
Durante o encontro, os representantes dos 17 Sindicatos se recusaram a tratar qualquer assunto com a comissão, sem antes levar a proposta de mudança para debater com a categoria, em assembleia. Nas assembleias que se seguiram em todo o Brasil, os petroleiros rechaçaram, unissonamente, a mudança na negociação e a proposta rebaixada, apresentada pela Petrobrás.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) protocolou a decisão das assembleias dos Sindicatos, solicitando nova proposta e retorno das negociações em mesa única, com os 17 sindicatos. A federação também convocou reuniões com a Petrobrás na sede da entidade, também no Rio de Janeiro, a qual não foi realizada, pois a empresa se nega a negociar de outra forma senão com a comissão de negociação.
A forma que a empresa quer conduzir o ACT desrespeita a representatividade da categoria, que escolheu seus representantes democraticamente, fazendo valer o direito de organização garantido pelas leis do trabalho no Brasil e por acordos internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual fazemos parte.
A mudança na negociação do ACT tem o objetivo de afastar os trabalhadores das atividades da empresa, tratando-os como prestadores de serviços e não como parte vital do desenvolvimento da companhia. Sabiamente, a categoria entendeu o recado dos gestores da companhia, direcionados por Aldemir Bendine, presidente da Petrobrás, e negaram a proposta.
Na base do Sindipetro-LP, desde o dia 22 de setembro, após a assembleia que rejeitou o novo modelo de negociação e a proposta da empresa, a diretoria do Sindicato, durante atrasos e cortes de rendição, tem atualizado à categoria sobre as mobilizações pelo país, por um ACT digno e contra venda de ativos.
Na última assembleia no Sindicato, no dia 29 de setembro, atendendo as orientações acordadas entre os cinco Sindicatos da FNP (Litoral Paulista, São José dos Campos, Pará/Amazonas/Manaus/Amapá, Alagoas/Sergipe e Rio de Janeiro), que representam cerca de 45% da força de trabalho da Petrobrás, a categoria decidiu se mobilizar com atrasos e cortes de rendição, dando à empresa prazo até o dia 15 de outubro para apresentação de nova proposta de ACT, o que até o momento não aconteceu.
Nova assembleia dia 21 de outubro
Diante da intransigência da empresa, que quer dar reajuste salariam abaixo da inflação (5,73%) e propõe redução de direitos e benefícios, em nome de uma crise criada pela cúpula da companhia, os petroleiros do LP se uniram na Jornada Unitária de Luta, com adesão dos Sindicatos do Rio Grande do Norte, Unificado São Paulo, São José dos Campos e Alagoas Sergipe, promovendo atos integrados desde o dia 13, até esta sexta-feira (16).
Na próxima quarta-feira (21), os trabalhadores da base do Litoral Paulista se reunirão em assembleia, para debater os rumos das mobilizações, assim como uma possível data para início da greve, caso não haja nova proposta adequada ao que reivindicam os petroleiros. A categoria não abre mão da reposição do IPCA, que está em 9,49%, no acumulado de setembro de 2014 a setembro de 2015. Os petroleiros também querem manter as cláusulas sociais, sem perdas de direitos ou benefícios.
Por tudo isso, petroleiros, vamos seguir em frente, participando das mobilizações e comparecendo na sede e subsede nas assembleias. No Sindicato todos temos voz. Compareça e mande seu recado.
A conta da crise não é nossa!

Em nota à imprensa, a Petrobrás tem dito que agendou reuniões com os representantes dos petroleiros nas últimas semanas na sede da companhia, no Rio de Janeiro, mas que os sindicatos não compareceram.

Devido à repercussão da agressão policial sofrida pelos diretores Fábio Farofa e Fábio Mello, alguns companheiros questionaram o motivo dos sindicatos não comparecerem às reuniões, o que afirmamos se tratar de mentira descabida, ventilada para confundir os trabalhadores e jogar a população contra os petroleiros.

Em todas as reuniões marcadas pela Petrobrás para negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) as lideranças sindicais foram até a sede, apanharam a proposta, mas se negaram a negociar, apoiados na decisão votada em assembleia pela categoria, que é contra o modelo imposto pela companhia.

No “novo modelo”, imposto de forma unilateral pela direção da Petrobrás, já que não houve qualquer diálogo com os sindicatos sobre mudanças no formato utilizado, o setor de Recursos Humanos passa a ser apenas uma “área de apoio” e a mesa principal de negociação será formada por três representantes de “áreas de negócios” denominada de comissão de negociação.

Ao contrário do que possa parecer, esta comissão terá menos autonomia e capacidade para decidir do que a gerência de RH. Além disso, a Petrobrás quer limitar a três o número de representantes das entidades sindicais em cada reunião e separar a negociação da holding e das demais empresas do Sistema Petrobrás, como a Transpetro e a BR.

Durante o encontro, os representantes dos 17 Sindicatos se recusaram a tratar qualquer assunto com a comissão, sem antes levar a proposta de mudança para debater com a categoria, em assembleia. Nas assembleias que se seguiram em todo o Brasil, os petroleiros rechaçaram, unissonamente, a mudança na negociação e a proposta rebaixada, apresentada pela Petrobrás.

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) protocolou a decisão das assembleias dos Sindicatos, solicitando nova proposta e retorno das negociações em mesa única, com os 17 sindicatos. A federação também convocou reuniões com a Petrobrás na sede da entidade, também no Rio de Janeiro, a qual não foi realizada, pois a empresa se nega a negociar de outra forma senão com a comissão de negociação.

A forma que a empresa quer conduzir o ACT desrespeita a representatividade da categoria, que escolheu seus representantes democraticamente, fazendo valer o direito de organização garantido pelas leis do trabalho no Brasil e por acordos internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual fazemos parte.

A mudança na negociação do ACT tem o objetivo de afastar os trabalhadores das atividades da empresa, tratando-os como prestadores de serviços e não como parte vital do desenvolvimento da companhia. Sabiamente, a categoria entendeu o recado dos gestores da companhia, direcionados por Aldemir Bendine, presidente da Petrobrás, e negaram a proposta.

Na base do Sindipetro-LP, desde o dia 24 de setembro, após a assembleia que rejeitou o novo modelo de negociação e a proposta da empresa, a diretoria do Sindicato, durante atrasos e cortes de rendição, tem atualizado à categoria sobre as mobilizações pelo país, por um ACT digno e contra venda de ativos.

Na última assembleia no Sindicato, no dia 29 de setembro, atendendo as orientações acordadas entre os cinco Sindicatos da FNP (Litoral Paulista, São José dos Campos, Pará/Amazonas/Manaus/Amapá, Alagoas/Sergipe e Rio de Janeiro), que representam cerca de 45% da força de trabalho da Petrobrás, a categoria decidiu se mobilizar com atrasos e cortes de rendição, dando à empresa prazo até o dia 15 de outubro para apresentação de nova proposta de ACT, o que até o momento não aconteceu.

Nova assembleia dia 21 de outubro Diante da intransigência da empresa, que quer dar reajuste salariam abaixo da inflação (5,73%) e propõe redução de direitos e benefícios, em nome de uma crise criada pela cúpula da companhia, os petroleiros do LP se uniram na Jornada Unitária de Luta, com adesão dos Sindicatos do Rio Grande do Norte, Unificado São Paulo, São José dos Campos e Alagoas Sergipe, promovendo atos integrados desde o dia 13, até esta sexta-feira (16).

Na próxima quarta-feira (21), os trabalhadores da base do Litoral Paulista se reunirão em assembleia, para debater os rumos das mobilizações, assim como uma possível data para início da greve, caso não haja nova proposta adequada ao que reivindicam os petroleiros. A categoria não abre mão da reposição do IPCA, que está em 9,49%, no acumulado de setembro de 2014 a setembro de 2015. Os petroleiros também querem manter as cláusulas sociais, sem perdas de direitos ou benefícios.

Por tudo isso, petroleiros, vamos seguir em frente, participando das mobilizações e comparecendo na sede e subsede nas assembleias. No Sindicato todos temos voz. Compareça e mande seu recado.

A conta da crise não é nossa!