Em repúdio às prisões, Sindipetro-LP intensifica mobilizações durante Jornada

A resposta da categoria às prisões arbitrárias dos dirigentes do Sindipetro-LP tem sido, além da união e solidariedade, a intensificação das mobilizações da Jornada Unitária de Lutas, iniciativa articulada pelos sindipetros LP, Unificado SP e SJC por um ACT digno e contra a venda de ativos.

O dia começou com corte de rendição na RPBC/UTE Euzébio Rocha, em Cubatão, no Terminal Alemoa, em Santos, e no Terminal Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião. Ainda em Cubatão, os petroleiros do ADM e que estão trabalhando na parada de manutenção atrasaram o início do expediente em duas horas, se incorporando ao ato organizado pela entidade.

Em apoio aos petroleiros do litoral paulista, diversas entidades estiveram presentes na porta do CEAD da RPBC, onde o Sindipetro-LP e petroleiros presentes abriram o ato com uma grande vaia ao GG do Edisa Valongo, repetindo “homenagem” feita dias atrás, no mesmo local, ao GG da refinaria. Enviaram representantes o Sindicato dos Servidores de Santos, Sindicato dos Metalúrgicos da Região, Oposição ao Sindipetro Unificado (A Base Presente), Sindicato dos Metroviários de São Paulo e CSP-Conlutas.

Também em repúdio às prisões realizadas ontem no Edisa Valongo, onde alguns petroleiros das plataformas estiveram presentes e testemunharam a truculência da PM, os atrasos na emissão e requisição de PT foi estendida até meio-dia, seguindo após este horário operação padrão. Cumpre ressaltar que os petroleiros embarcados seguem mobilizados desde o início do calendário de lutas da FNP, cerca de três semanas atrás.

No intervalo do almoço, dirigentes do Sindipetro-LP e petroleiros de base de outras unidades se dirigiram até o Edisa Valongo para conversar com a categoria e denunciar – através de panfletagem com jornal do sindicato – o autoritarismo e negligência do GG. Operadores da RPBC, em solidariedade, estiveram no prédio panfletando com os diretores, demonstrando que a categoria está unida. O Sindicato exige o imediato afastamento do gerente-geral da unidade. Outras bases Em São José dos Campos, as mobilizações também continuam. Houve corte de rendição no turno da meia-noite. No Rio de Janeiro, no TABG, houve corte de rendição com adesão total dos trabalhadores do turno na manhã desta quinta-feira. Em assembleia, a categoria definiu por greve de 24 horas na segunda-feira (19).

Nas bases do Sindipetro Unificado houve mobilização no terminal de Uberlândia, com atraso de quase três horas; já nos terminais de Guararema, São Caetano e Uberlândia os petroleiros cruzaram os braços por oito horas, cortando a rendição. Em Barueri, a definição foi de paralisação por 24 horas.

No Rio Grande do Norte foi realizado atraso na entrada dos trabalhadores próprios e terceirizados da Base 34, em Mossoró.

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Em defesa da Petrobrás, nenhum direito a menos!