ANP realiza nova rodada de leilões do petróleo e 14% das ofertas são arrematadas

A Petrobrás realizou nesta quarta-feira (7) a 13ª rodada de licitações de blocos exploratórios, promovida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O evento terminou com 14% das ofertas arrematadas.
Antes da rodada, a FNP, representada pelo  Sindipetro-RJ, esteve presente com caminhão de som,  fazendo ato na entrada do Hotel Windsor, onde acontecia o Leilão e também no auditório do evento. Os petroleiros presentes distribuíram cartilhas do petróleo e folhetos da campanha contra privatização e pela Petrobrás 100% Estatal.
Ao todo foram oferecidos 266 blocos, em 22 setores de 10 bacias sedimentares, destas 37 foram arrematadas, 35 em terra, e dois no mar. Diferente do Leilão de Libra, a Petrobrás não fez nenhuma oferta no leilão.
Índios do estado do Acre também protestaram no leilão. Usando trajes típicos, o protesto alertava pelo risco que aquíferos como o Guarani, o maior do mundo, estão correndo com a exploração do gás de Flaking, extraído das rochas, jogando no solo resíduos de cerca de 600 produtos químicos que inviabilizam a agricultura e envenenam os lençóis freáticos.
A Petrobrás investiu muito dinheiro nas áreas ofertadas e agora oferece a estrangeiros e empresas brasileiras, representantes de consórcios privados, que compram “o bilhete premiado”, a preço abaixo do que valem e que acabam explorando as riquezas naturais sem atender acordos como as políticas de conteúdo nacional, que acabam sendo dribladas apenas com compra de parafusos e porcas, ao invés de estimular a indústria local.
Enquanto acontecia o leilão, as bases da FNP mobilizavam suas bases, com os protestos que completam duas semanas hoje. No Litoral Paulista, as mobilizações aconteceram no Terminal de Pilões e Tebar, na RPBC, na termelétrica Euzébio Rocha e no aeroporto de Itanhaém, com a participação de petroleiros da plataformas de Merluza e Mexilhão.
No Rio de Janeiro, São José dos Campos, Taubaté e no Amazonas, em Urucu, também houve atrasos.
Redução de investimentos e gastos operacionais
A Petrobrás reduziu em US$ 11 bilhões a previsão de investimentos para 2015 e 2016, e em US$ 7 bilhões os gastos operacionais previstos para este período. Segundo a empresa, que afixou um comunicado no site Fatos e Dados, a alteração nos valores deve-se "aos novos patamares do preço do petróleo e da taxa de câmbio".
Com isso, os ataques aos direitos dos trabalhadores estarão mais do que a mira do Conselho de Administração e de Bendine, tornando-se primordial a união de toda categoria pela defesa de nossos direitos e contra a venda de ativos e desinvestimento.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizou nesta quarta-feira (7) a 13ª rodada de licitações de blocos exploratórios. O evento terminou com 14% das ofertas arrematadas, concretizando mais um passo da privatização de nossas riquezas. A soberania nacional sofre um duro golpe.

Antes da rodada, a FNP, representada pelo  Sindipetro-RJ, esteve presente com caminhão de som,  fazendo ato na entrada do Hotel Windsor, onde acontecia o Leilão e também no auditório do evento. Os petroleiros presentes distribuíram cartilhas do petróleo e folhetos da campanha contra privatização e pela Petrobrás 100% Estatal.

Ao todo foram oferecidos 266 blocos, em 22 setores de 10 bacias sedimentares, destas 37 foram arrematadas, 35 em terra, e dois no mar. Diferente do Leilão de Libra, a Petrobrás não fez nenhuma oferta no leilão.

Índios do estado do Acre também protestaram no leilão. Usando trajes típicos, o protesto alertava pelo risco que aquíferos como o Guarani, o maior do mundo, estão correndo com a exploração do gás de Flaking, extraído das rochas, jogando no solo resíduos de cerca de 600 produtos químicos que inviabilizam a agricultura e envenenam os lençóis freáticos.

A Petrobrás investiu muito dinheiro nas áreas ofertadas e agora governo federal, através da ANP, oferece a estrangeiros e empresas brasileiras, representantes de consórcios privados, que compram “o bilhete premiado” a preço de banana.

Enquanto acontecia o leilão, as bases da FNP mobilizavam suas bases, com os protestos que completam duas semanas hoje. No Litoral Paulista, as mobilizações aconteceram no Terminal de Pilões e Tebar, na RPBC, na termelétrica Euzébio Rocha e no aeroporto de Itanhaém, com a participação de petroleiros da plataformas de Merluza e Mexilhão.

No Rio de Janeiro, São José dos Campos, Taubaté e no Amazonas, em Urucu, também houve atrasos.

Redução de investimentos e gastos operacionais A Petrobrás reduziu em US$ 11 bilhões a previsão de investimentos para 2015 e 2016, e em US$ 7 bilhões os gastos operacionais previstos para este período. Segundo a empresa, que afixou um comunicado no site Fatos e Dados, a alteração nos valores deve-se "aos novos patamares do preço do petróleo e da taxa de câmbio".

Com isso, os ataques aos direitos dos trabalhadores estarão mais do que a mira do Conselho de Administração e de Bendine, tornando-se primordial a união de toda categoria pela defesa de nossos direitos e contra a venda de ativos e desinvestimento.

Fonte: G1 e APN