Na última quarta-feira (30), dirigentes do Sindipetro Litoral Paulista participaram de um encontro de sindicalistas da região com estudantes do segundo ano do Ensino Médio do Colégio Equipe, que fica na capital paulista. No total, quatro entidades sindicais foram convidadas e marcaram presença: Sindipetro-LP, Sindilimpeza, Sindicato dos Metalúrgicos e Sintracomos (construção civil).
A atividade, realizada na sede da categoria metalúrgica em Cubatão, é parte de um estudo intersdisciplinar da instituição que é realizado há 21 anos. "O objetivo é compreender o movimento sindical do país e da região, conhecendo de perto a realidade dos trabalhadores e da comunidade do Polo Industrial de Cubatão”, esclareceu a coordenadora do projeto, Graça Maria Marino Totaro.
Representando os petroleiros, os diretores Fábio Loureiro (Farofa) e Marcelo Juvenal aproveitaram a oportunidade para explicar o papel estratégico da Petrobrás para o país, a realidade dos trabalhadores na indústria e quais as razões da crise que atravessa a companhia.??“Toda oportunidade que tivermos de levar nossa mensagem à sociedade, ainda mais à futura geração, temos que abraçar. Pudemos explicar, por exemplo, o tamanho da riqueza que temos em nosso país e a importância de uma empresa estatal para garantir as transformações sociais que o Brasil precisa”, afirmou Farofa.
Antes da palestra, o Sindicato aproveitou para distribuir alguns itens (cartilha, camisetas, bottons) da campanha contra o desmonte da Petrobrás. “A empresa passa por um momento crítico, está todos os dias na imprensa. Cabe a nós apresentar o outro lado, afirmar que os trabalhadores não são corruptos e revelar os interesses por trás da desvalorização da empresa. Se queremos vencer nessa luta, que é enorme, temos que levar nossa opinião ao maior número possível de pessoas”, explicou Juvenal.
A participação do Sindicato nessa atividade se soma a outras iniciativas da atual direção, como a caminhada de 13 de setembro e as panfletagens nas universidades santistas (UNIP e Unisanta), que visam justamente ampliar à sociedade a luta em defesa do petróleo brasileiro e da Petrobrás.
Afinal, foi assim que nasceu o maior patrimônio do país: fruto do convencimento e da mobilização popular que ganhou as ruas com o lema “O Petróleo É Nosso”. Resgatar esse espírito, ganhar a sociedade para esta necessidade, é fundamental.
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