Petrobrás propõe reajuste abaixo da inflação e praticamente acaba com o Benefício Farmácia

A Petrobrás apresentou, nesta quinta-feira (17), a proposta de reajuste salarial para os petroleiros na ordem de 5,73%. O mesmo reajuste foi proposto para a tabela de RMNR. A empresa propôs manter o valor do auxílio-almoço em R$ 848 e oferece aumento no vale-refeição que passaria de R$ 916,30 para R$ 968,88.
O reajuste apresentado para os petroleiros, além de ser muito menor do que os 18% reivindicados pela FNP, fica também abaixo do valor concedido à diretoria em maio deste ano, que foi de 8,09%. O percentual correspondia ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) previsto pelo Banco Central pelo período de abril de 2014 a março de 2015. O IPCA em setembro está na marca de 9,53%.
Com isso, mais uma vez se comprova que a saída escolhida pela empresa para superar a crise é jogá-la nas costas apenas dos trabalhadores. As empreiteiras corruptas, os diretores corruptos, a alta cúpula da direção, de uma maneira ou de outra, todos estão sendo poupados. O discurso da companhia de que este é o momento de fazer sacrifícios recai apenas sobre a categoria, que está vendo direitos históricos serem atacados.
Não por acaso, fazendo parte de uma mesma política, o governo federal e estaduais repetem a receita nacionalmente: para preservar o lucro dos banqueiros e especuladores, para agradar o mercado internacional, massacram os direitos da maioria da população. Não é exatamente isso o que a empresa propõe? Penalizar os trabalhadores para preservar os interesses dos grandes acionistas da companhia?
Por isso, devemos reafirmar: nenhum direito a menos, que os responsáveis paguem pelos prejuízos!
Benefício Farmácia
Desde que os problemas com a Global Saúde começaram a surgir ficou evidente que a intenção da diretoria da companhia era extinguir o Benefício Farmácia, tornando-o insuportavelmente ineficiente ao ponto dos trabalhadores deixarem de utilizar o serviço. Pois bem, a proposta da empresa para o Benefício Farmácia sustenta nossas argumentações.
Após o cancelamento de contrato com a Global Saúde, no documento enviado pela Petrobrás, a companhia informa que implantará uma reformulação do Benefício Farmácia, durante a vigência do atual acordo, adotando o mesmo modelo de custeio praticado na AMS:
Grande Risco: será garantida a cobertura integral de medicamentos, com custeio a ser incorporado na tabela de Grande Risco, para o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, Oncológicas, HIV, Hepatite, Antitabagismo e Contraceptivos.
Pequeno Risco: s Aquisição de medicamentos para o tratamento de doenças agudas terá coparticipaçãp e será descontada em folha de pagamento.
Se existia dúvidas ou motivos para que a categoria se unisse contra os ataques aos direitos conquistados, a empresa acaba de derrubar qualquer argumento que ainda se encontrava nos discursos em defesa dos cortes de custos.
É necessária uma mobilização que envolva toda a categoria, com a construção de um calendário unificado de greve entre os 17 sindicatos. No dia 22, próxima terça-feira, no Sindipetro-LP, realizaremos assembleia com indicativo de rejeição total das propostas da empresa e de greve por tempo indeterminado a partir do dia 24 de setembro, conforme deliberado na Plenária Nacional de Petroleiros de 12 de setembro.
A conta da crise não é nossa! É hora de ir à luta!

A Petrobrás apresentou, nesta quinta-feira (17), a proposta de reajuste salarial para os petroleiros na ordem de 5,73%. O mesmo reajuste foi proposto para a tabela de RMNR. A empresa propôs manter o valor do auxílio-almoço em R$ 848 e oferece aumento no vale-refeição que passaria de R$ 916,30 para R$ 968,88. (Veja a proposta na íntegra).

A companhia propõe perda salarial de 3,59% e retirada de direitos, enquanto os petroleiros produzem um lucro operacional 39% superior ao do ano anterior e aumentam a geração de caixa em 35%.

O reajuste apresentado para os petroleiros, além de ser muito menor do que os 18% reivindicados pela FNP, fica também abaixo do valor concedido à diretoria em maio deste ano, que foi de 8,09%. O percentual correspondia ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) previsto pelo Banco Central pelo período de abril de 2014 a março de 2015. O IPCA em setembro está na marca de 9,53%.

Com isso, mais uma vez se comprova que a saída escolhida pela empresa para superar a crise é jogá-la nas costas apenas dos trabalhadores. As empreiteiras corruptas, os diretores corruptos, a alta cúpula da direção, de uma maneira ou de outra, todos estão sendo poupados. O discurso da companhia de que este é o momento de fazer sacrifícios recai apenas sobre a categoria, que está vendo direitos históricos serem atacados.

Não por acaso, fazendo parte de uma mesma política, o governo federal e estaduais repetem a receita nacionalmente: para preservar o lucro dos banqueiros e especuladores, para agradar o mercado internacional, massacram os direitos da maioria da população. Não é exatamente isso o que a empresa propõe? Penalizar os trabalhadores para preservar os interesses dos grandes acionistas da companhia?

Por isso, devemos reafirmar: nenhum direito a menos, que os responsáveis paguem pelos prejuízos!

Benefício Farmácia Desde que os problemas com a Global Saúde começaram a surgir ficou evidente que a intenção da diretoria da companhia era extinguir o Benefício Farmácia, tornando-o insuportavelmente ineficiente ao ponto dos trabalhadores deixarem de utilizar o serviço. Pois bem, a proposta da empresa para o Benefício Farmácia sustenta nossas argumentações.

Após o cancelamento de contrato com a Global Saúde, no documento enviado pela Petrobrás, a companhia informa que implantará uma reformulação do Benefício Farmácia, durante a vigência do atual acordo, adotando o mesmo modelo de custeio praticado na AMS:

Grande Risco: será garantida a cobertura integral de medicamentos, com custeio a ser incorporado na tabela de Grande Risco, para o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, Oncológicas, HIV, Hepatite, Antitabagismo e Contraceptivos.

Pequeno Risco: Aquisição de medicamentos para o tratamento de doenças agudas terá coparticipação e será descontada em folha de pagamento.

Se existia dúvidas ou motivos para que a categoria se unisse contra os ataques aos direitos conquistados, a empresa acaba de derrubar qualquer argumento que ainda se encontrava nos discursos em defesa dos cortes de custos.

É necessária uma mobilização que envolva toda a categoria, com a construção de um calendário unificado de greve entre os 17 sindicatos. No dia 22, próxima terça-feira, no Sindipetro-LP, realizaremos assembleia com indicativo de rejeição total das propostas da empresa e de greve por tempo indeterminado a partir do dia 24 de setembro, conforme deliberado na Plenária Nacional de Petroleiros de 12 de setembro.

A conta da crise não é nossa! É hora de ir à luta!