SNA convoca sociedade contra abertura de 100% do capital de aéreas ao capital estrangeiro

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) publicou uma carta de repúdio à abertura de 100% do capital das empresas aéreas do país a estrangeiros. Atualmente o limite da participação de estrangeiras é de 20%. Na publicação, a SNA convoca a sociedade para se posicionar contra a possibilidade de tornar a aviação brasileira, 4° maior mercado do mundo, fique refém do mercado internacional.
Assim como querem entregar a Petrobrás ao capital internacional, existe uma grande movimentação no Senado para que as aéreas possam ser vendidas. A comissão de especialistas que atua na reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) deverá ouvir no dia 14 de setembro representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre duas propostas em discussão no colegiado: a desburocratização dos aeroportos e a abertura total das empresas aéreas ao capital estrangeiro. A reunião está agendada para o próximo dia 14.
Segundo a carta, publicada na Folha de S. Paulo no dia 24 de agosto, essa mudança acarretaria, em médio prazo, em extinção de empresas aéreas nacionais, diminuição considerável dos postos de empregos para brasileiros e a submissão do país aos interesses das companhias estrangeiras.
Para a SNA, uma abertura de 100% irá à contramão do que é praticado nos principais mercados da aviação mundial. O limite para investimento internacional nos Estados Unidos e México é de 25% e na Europa 49%. Para o Sindicato é preciso que haja um amplo estudo de impacto e análise de risco. Experiências de países que adotaram a abertura total foi desastrosa. Como exemplo, a SNA lembra o que ocorreu na Argentina, onde a companhia Aerolíneas teve 85% de seu capital adquirido pela Ibéria, quase faliu e sofreu diminuição de rotas e sucateamento de aeronaves. A empresa acabou sendo reestatizada ao custo de milhões de dólares aos cofres públicos.
As entidades representativas dos aeronautas alertam e convocam a sociedade para se posicionar contra a abertura indiscriminada e ressaltam que a categoria usará todos os meios possíveis para defender empregos e um transporte aéreo de qualidade.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) publicou uma carta de repúdio à abertura de 100% do capital das empresas aéreas do país a estrangeiros. Atualmente o limite da participação de estrangeiras é de 20%. Na publicação, a SNA convoca a sociedade para se posicionar contra a possibilidade de tornar a aviação brasileira, 4° maior mercado do mundo, fique refém do mercado internacional.

Assim como querem entregar a Petrobrás ao capital internacional, existe uma grande movimentação no Senado para que as aéreas possam ser vendidas. A comissão de especialistas que atua na reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) deverá ouvir no dia 14 de setembro representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre duas propostas em discussão no colegiado: a desburocratização dos aeroportos e a abertura total das empresas aéreas ao capital estrangeiro. A reunião está agendada para o próximo dia 14.

Segundo a carta, publicada na Folha de S. Paulo no dia 24 de agosto, essa mudança acarretaria, em médio prazo, em extinção de empresas aéreas nacionais, diminuição considerável dos postos de empregos para brasileiros e a submissão do país aos interesses das companhias estrangeiras.

Para a SNA, uma abertura de 100% irá à contramão do que é praticado nos principais mercados da aviação mundial. O limite para investimento internacional nos Estados Unidos e México é de 25% e na Europa 49%. Para o Sindicato é preciso que haja um amplo estudo de impacto e análise de risco. Experiências de países que adotaram a abertura total foi desastrosa. Como exemplo, a SNA lembra o que ocorreu na Argentina, onde a companhia Aerolíneas teve 85% de seu capital adquirido pela Ibéria, quase faliu e sofreu diminuição de rotas e sucateamento de aeronaves. A empresa acabou sendo reestatizada ao custo de milhões de dólares aos cofres públicos.

As entidades representativas dos aeronautas alertam e convocam a sociedade para se posicionar contra a abertura indiscriminada e ressaltam que a categoria usará todos os meios possíveis para defender empregos e um transporte aéreo de qualidade.