Atenção | RH Corporativo afirma que contrato com a Global não será rescindido

Assumiu nesta terça-feira (11), a nova gerente de RH/AMS, Maria de Fátima Duarte Matos, que deixa a gerência de Gás e Energia para substituir Adailton Batista, que durante anos esteve à frente da AMS.
Diferente do que foi publicado anteriormente, a Global Saúde não terá seu contrato rescindido. Na próxima semana Maria de Fátima se reunirá com os executivos da Global para exigir soluções definitivas para que os problemas provocados pela empresa que atende o Beneficio Farmácia sejam resolvidos.
Desde o final de março a Global Saúde assumiu a administração do benefício farmácia e de lá para cá os petroleiros só tiveram problemas para utilizar o serviço. Recebendo de cada trabalhador R$ 42, que são descontados na folha de pagamento, a empresa tem dificultado a compra de medicamentos, mesmo aqueles que são receitados pelos médicos. Ao contrário do que dizia a gerência da Petrobrás, mesmo com receituário comprovadamente emitidos por médicos, atestando a necessidade de uso contínuo de medicamentos, muitos petroleiros se queixaram aos Sindicatos que as farmácias não liberam mais de uma cartela por receita.
A FNP enviará ofício solicitando uma reunião com a nova gerente de AMS e com representantes da Global Saúde, para exigir solução imediata aos problemas que assolam os usuários do benefício farmácia.
Esta notícia equivocada serviu como termômetro do que realmente os usuários deste benefício desejam, que é a imediata rescisão deste contrato malfadado com esta empresa inconsequente que é a Global Saúde, que não possui nenhum comprometimento e respeito com o trabalhador consumidor.

NOTA DE ESCLARECIMENTO Publicamos na última segunda-feira (10), no site do Sindipetro-LP, e na edição 101 do Jornal O Petroleiro, matéria informando que o contrato com a Global Saúde seria rescindido, com a abertura de um processo de licitação dentro de 90 dias. Entretanto, na manhã desta terça-feira (11), o gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais, Mauricio Ferreira, informou à direção do Sindipetro-LP - por telefone - que a informação não procede. Ou seja, segundo ele, a companhia mantém o contrato com a empresa e tentará resolver todos os transtornos antes de qualquer decisão desse tipo. Pedimos desculpas aos trabalhadores e trabalhadoras pela informação equívocada, obtida quando o contrato ainda estava sob a gestão de Adailton Batista. Muitos daqueles que tiveram acesso ao nosso texto comemoraram a decisão, embora a maioria ainda com muitas dúvidas e reclamações. Divulgar a informação correta é uma obrigação do Sindicato. E quando há erro, tarefa ainda maior é corrigir. Para que a informação não continue sendo reproduzida, a retiramos de nosso site, dando ampla divulgação à esta nota de esclarecimento.

Desfeita a confusão e feita a devida correção, opinamos que a matéria divulgada anteriormente - com grande repercussão - foi mais um termômetro para diagnosticar o enorme repúdio da categoria à Global Saúde. Indignação que também se estende à Petrobrás, que ao informar que o contrato não será rescindido dá à Global na prática uma enorme colher de chá aos gestores irresponsáveis desta empresa. Quantas oportunidades mais serão dadas? Defendemos que o contrato seja rescindido e que a Petrobrás assuma a gestão do benefício, cumprindo a cláusula 79 do ACT. Acordo coletivo é para ser cumprido.

Em substituição a Adailton, recebemos a informação de que assumiu nesta terça-feira (11) o posto de gerente de RH/AMS, Maria de Fátima Duarte Matos, que deixa a gerência de Gás e Energia. De acordo com a empresa, na próxima semana Maria de Fátima se reunirá com os executivos da Global para buscar uma solução. Promessa, sejamos honestos, que a empresa vem fazendo há meses.

Para se ter uma ideia, desde o final de março - quando a Global Saúde assumiu a administração do Benefício Farmácia - os petroleiros só tiveram problemas para utilizar o serviço. Recebendo de cada trabalhador R$ 42, que são descontados na folha de pagamento, a empresa tem dificultado a compra de medicamentos, mesmo aqueles que são receitados pelos médicos. Ao contrário do que dizia a gerência da Petrobrás, mesmo com receituário comprovadamente emitidos por médicos, atestando a necessidade de uso contínuo de medicamentos, muitos petroleiros se queixaram aos Sindicatos que as farmácias não liberam mais de uma cartela por receita.

A FNP enviará ofício solicitando uma reunião com a nova gerente de AMS e com representantes da Global Saúde para repassar as denúncias da categoria e exigir solução imediata aos problemas que assolam os usuários do Benefício Farmácia. A matéria divulgada anteriormente só reforça o imenso sentimento de repúdio da categoria à Global. A Petrobrás precisa decidir de que lado ficará: dos seus empregados ou da Global?