NOTA DE ESCLARECIMENTO Publicamos na última segunda-feira (10), no site do Sindipetro-LP, e na edição 101 do Jornal O Petroleiro, matéria informando que o contrato com a Global Saúde seria rescindido, com a abertura de um processo de licitação dentro de 90 dias. Entretanto, na manhã desta terça-feira (11), o gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais, Mauricio Ferreira, informou à direção do Sindipetro-LP - por telefone - que a informação não procede. Ou seja, segundo ele, a companhia mantém o contrato com a empresa e tentará resolver todos os transtornos antes de qualquer decisão desse tipo. Pedimos desculpas aos trabalhadores e trabalhadoras pela informação equívocada, obtida quando o contrato ainda estava sob a gestão de Adailton Batista. Muitos daqueles que tiveram acesso ao nosso texto comemoraram a decisão, embora a maioria ainda com muitas dúvidas e reclamações. Divulgar a informação correta é uma obrigação do Sindicato. E quando há erro, tarefa ainda maior é corrigir. Para que a informação não continue sendo reproduzida, a retiramos de nosso site, dando ampla divulgação à esta nota de esclarecimento.
Desfeita a confusão e feita a devida correção, opinamos que a matéria divulgada anteriormente - com grande repercussão - foi mais um termômetro para diagnosticar o enorme repúdio da categoria à Global Saúde. Indignação que também se estende à Petrobrás, que ao informar que o contrato não será rescindido dá à Global na prática uma enorme colher de chá aos gestores irresponsáveis desta empresa. Quantas oportunidades mais serão dadas? Defendemos que o contrato seja rescindido e que a Petrobrás assuma a gestão do benefício, cumprindo a cláusula 79 do ACT. Acordo coletivo é para ser cumprido.
Em substituição a Adailton, recebemos a informação de que assumiu nesta terça-feira (11) o posto de gerente de RH/AMS, Maria de Fátima Duarte Matos, que deixa a gerência de Gás e Energia. De acordo com a empresa, na próxima semana Maria de Fátima se reunirá com os executivos da Global para buscar uma solução. Promessa, sejamos honestos, que a empresa vem fazendo há meses.
Para se ter uma ideia, desde o final de março - quando a Global Saúde assumiu a administração do Benefício Farmácia - os petroleiros só tiveram problemas para utilizar o serviço. Recebendo de cada trabalhador R$ 42, que são descontados na folha de pagamento, a empresa tem dificultado a compra de medicamentos, mesmo aqueles que são receitados pelos médicos. Ao contrário do que dizia a gerência da Petrobrás, mesmo com receituário comprovadamente emitidos por médicos, atestando a necessidade de uso contínuo de medicamentos, muitos petroleiros se queixaram aos Sindicatos que as farmácias não liberam mais de uma cartela por receita.
A FNP enviará ofício solicitando uma reunião com a nova gerente de AMS e com representantes da Global Saúde para repassar as denúncias da categoria e exigir solução imediata aos problemas que assolam os usuários do Benefício Farmácia. A matéria divulgada anteriormente só reforça o imenso sentimento de repúdio da categoria à Global. A Petrobrás precisa decidir de que lado ficará: dos seus empregados ou da Global?