Greve
Petroleiros da base do Litoral Paulista emprestados a diversas unidades da Petrobrás vêm procurando o Sindipetro-LP para orientações de como proceder nas bases em que estão trabalhando.
A greve iniciada nas bases da FNP tomou uma proporção nacional, com forte adesão da categoria petroleira, com diminuição de produção e escoamento, uma forte mobilização que tem como efeito a crescente confiança dos trabalhadores em sua força.
Com a adesão das bases da FUP, impulsionada pela pressão dos trabalhadores que assistiam, impacientes, as bases da FNP indo para o enfrentamento sozinhas, a luta da categoria ganhou mais fôlego e força.
É neste ponto que demonstramos com fatos que nossa luta traz mudanças e que com a adesão forte de toda categoria, poderemos reverter o desmonte do Sistema Petrobrás e defender nossos direitos conquistados.
A hora é agora de defender o maior patrimônio de nosso país e garantir um ACT digno. A participação de cada um é fundamental.
Neste sentido, orientamos os petroleiros emprestados a outras bases, a seguirem as orientações dos Sindicatos de suas respectivas unidades. Todos os petroleiros estão resguardados pela força da mobilização e pelo direito de greve, que garante na adesão do movimento a suspensão da relação de subordinação, não permitindo a aplicação de punições devido a união ao movimento.
Sabemos que a Petrobrás em diversos momentos desrespeita este direito, com a prática de assédios, descontos e punições, mas o que pode garantir uma vitória para todos é a adesão massiva ao movimento. Com união podemos enfrentar qualquer prática antissindical da direção da Companhia.
O Sindipetro-LP, assim como os demais sindicatos estão com todo aparato jurídico denunciando os assédios, garantindo o direito de todo trabalhador de negociar democraticamente melhores condições de trabalho e salários.
Durante o estado de greve as negociações devem ser feitas entre Sindicato e Empresa, conforme ratificado pela Justiça do Trabalho ao indeferir Interdito Proibitório solicitado pela Petrobrás para entrar com carretas de GLP na UTGCA, em Caraguatatuba. Para a Justiça, cabe ao Sindicato e Empresa definirem, em negociação, o quanto de produção as unidades devem produzir.
Se você, petroleiro, for assediado por gerente ou supervisor, denuncie ao sindicato, e garantiremos sua luta.