Petrobrás planeja publicar balanço anual auditado até fim de maio

A Petrobras afirmou nesta quinta-feira (12) em comunicado ao mercado que planeja divulgar o balanço anual auditado de 2014 até o fim de maio. Até então, antes da mudança do comando da petroleira, a companhia vinha afirmando apenas que trabalhava para produzir as demonstrações financeiras revisadas pelos auditores independentes no "menor tempo possível".
"Com as cláusulas atualmente vigentes nos contratos de financiamento, o balanço anual
auditado deve ser entregue até o final de abril. Após essa data, a Petrobras terá de 30 dias a 60 dias, dependendo do contrato de dívida, para cumprir essa obrigação, ou seja, o balanço anual auditado deve ser publicado antes de junho e planejamos emiti-lo até o final de maio de 2015", afirmou a companhia nesta quinta.
No dia 28 de janeiro, a Petrobras divulgou com meses de atraso o balanço do terceiro trimestre de 2014. Além de não ser auditado, o documento não trouxe as perdas esperadas por conta das denúncias de corrupção na estatal investigadas na Operação Lava Jato.
Baixas por corrupção
A empresa reafirmou no comunidado de esclarecimentos ao mercado que a metodologia que chegou ao valor de R$ 88,6 bilhões "não se mostrou adequada à mensuração dos potenciais pagamentos indevidos". Segundo a Petrobras, por este cálculo o ajuste seria composto de diversas parcelas de naturezas diferentes, impossível de serem quantificadas individualmente.
"A Petrobras está aprofundando outra metodologia que tome por base valores, prazos e informações contidos nos depoimentos visando a emissão das demonstrações contábeis revisadas", diz o comunicado.
Em entrevista ao Jornal Nacional, na terça-feira (10), o novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, disse que o valor de R$ 88 bilhões "não é um indicativo", mas garantiu que será feita uma baixa de ativos a fim de mostrar com "clareza e transparência qual é o número da companhia no momento".
Redução dos investimentos
A petroleira disse ainda que a queda no preço do petróleo e seu atual nível de endividamento tornam necessária a redução de investimentos, mais vendas de ativos e estudo de outros meios de financiamento.
"Diante do cenário que se apresenta, com redução do preço do petróleo e o atual nível de
endividamento, a Petrobras está revisando seu planejamento financeiro e entende que deverá ser necessário reduzir seus investimentos, elevar os desinvestimentos, assim como estudar outras possibilidades de financiamento e de incremento do fluxo de caixa", acrescentou.
O comunicado foi emitido depois que o jornal Valor Econômico publicou entrevista com Bendini, em que o presidente da Petrobras afirma que vai rever o plano de negócios da empresa e descarta nova capitalização.
O pronunciamento da Petrobras ao mercado foi emitido somente após as ações da companhia terem fechado em alta de mais de 5% nesta quinta.
A Petrobras informou ainda que integrantes do Conselho de Administração "podem ser substituídos a qualquer momento". A empresa ressalvou, porém, que apenas na assembleia geral de acionistas, ainda sem data prevista, são escolhidos definitivamente os novos conselheiros.

A Petrobrás afirmou nesta quinta-feira (12) em comunicado ao mercado que planeja divulgar o balanço anual auditado de 2014 até o fim de maio. Até então, antes da mudança do comando da petroleira, a companhia vinha afirmando apenas que trabalhava para produzir as demonstrações financeiras revisadas pelos auditores independentes no "menor tempo possível".

"Com as cláusulas atualmente vigentes nos contratos de financiamento, o balanço anual

auditado deve ser entregue até o final de abril. Após essa data, a Petrobrás terá de 30 dias a 60 dias, dependendo do contrato de dívida, para cumprir essa obrigação, ou seja, o balanço anual auditado deve ser publicado antes de junho e planejamos emiti-lo até o final de maio de 2015", afirmou a companhia nesta quinta.

No dia 28 de janeiro, a Petrobrás divulgou com meses de atraso o balanço do terceiro trimestre de 2014. Além de não ser auditado, o documento não trouxe as perdas esperadas por conta das denúncias de corrupção na estatal investigadas na Operação Lava Jato.

Baixas por corrupçãoA empresa reafirmou no comunidado de esclarecimentos ao mercado que a metodologia que chegou ao valor de R$ 88,6 bilhões "não se mostrou adequada à mensuração dos potenciais pagamentos indevidos". Segundo a Petrobrás, por este cálculo o ajuste seria composto de diversas parcelas de naturezas diferentes, impossível de serem quantificadas individualmente.

"A Petrobrás está aprofundando outra metodologia que tome por base valores, prazos e informações contidos nos depoimentos visando a emissão das demonstrações contábeis revisadas", diz o comunicado.

Em entrevista ao Jornal Nacional, na terça-feira (10), o novo presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, disse que o valor de R$ 88 bilhões "não é um indicativo", mas garantiu que será feita uma baixa de ativos a fim de mostrar com "clareza e transparência qual é o número da companhia no momento".

Redução dos investimentosA petroleira disse ainda que a queda no preço do petróleo e seu atual nível de endividamento tornam necessária a redução de investimentos, mais vendas de ativos e estudo de outros meios de financiamento.

"Diante do cenário que se apresenta, com redução do preço do petróleo e o atual nível de

endividamento, a Petrobrás está revisando seu planejamento financeiro e entende que deverá ser necessário reduzir seus investimentos, elevar os desinvestimentos, assim como estudar outras possibilidades de financiamento e de incremento do fluxo de caixa", acrescentou.

O comunicado foi emitido depois que o jornal Valor Econômico publicou entrevista com Bendini, em que o presidente da Petrobrás afirma que vai rever o plano de negócios da empresa e descarta nova capitalização.

O pronunciamento da Petrobrás ao mercado foi emitido somente após as ações da companhia terem fechado em alta de mais de 5% nesta quinta.

A Petrobrás informou ainda que integrantes do Conselho de Administração "podem ser substituídos a qualquer momento". A empresa ressalvou, porém, que apenas na assembleia geral de acionistas, ainda sem data prevista, são escolhidos definitivamente os novos conselheiros.

Fonte: G1