Com luta, trabalhadores da Estre fazem empresa pagar salário e PLR

A Estre, contratada da Petrobrás para operação de 12 sondas em Sergipe e Alagoas, atrasou o pagamento do salário dos trabalhadores no campo terrestre de Carmópolis. A empresa também havia feito o compromisso de pagar a PLR, R$ 750,00, até o dia 30 de janeiro, depois prometeu que pagaria até o dia 05 deste mês e também não pagou.
Os trabalhadores desse contrato, junto com o Sindipetro AL/SE, fizeram uma paralisação de três horas na sexta-feira, 06. Através da mobilização, eles conseguiram forçar a empresa a pagar tudo na tarde do mesmo dia.
Esses trabalhadores atuam em um ramo da indústria considerado de alto risco, do mais perigoso nível. Isso, sem falar da superjornada e a sobrecarga de trabalho, devido ao déficit de trabalhadores. Ainda assim recebem uma média salarial só de R$ 1.700, já incluindo os adicionais (periculosidade, HRA, noturno, 37%).
A lógica da exploração, para gerar lucro aos patrões, enriquecendo uma minoria a custo da nossa força de trabalho, já é motivo de revolta, mesmo quando o trabalhador ganha relativamente bem para suprir suas necessidades básicas. Imagine quando a empresa paga pouco e ainda atrasa o salário, que deveria sempre ser pago até o dia 05 de cada mês.
Por isso, apesar do resultado vitorioso da mobilização, os trabalhadores ainda têm motivos de sobra para se organizarem e se mobilizarem. Os petroleiros terceirizados da Petrobrás, do contrato com a Estre, não deram vacilação e estão de parabéns. Devem continuar assim e servir de exemplo aos demais.

A Estre, contratada da Petrobrás para operação de 12 sondas em Sergipe e Alagoas, atrasou o pagamento do salário dos trabalhadores no campo terrestre de Carmópolis. A empresa também havia feito o compromisso de pagar a PLR, R$ 750,00, até o dia 30 de janeiro, depois prometeu que pagaria até o dia 05 deste mês e também não pagou.

Os trabalhadores desse contrato, junto com o Sindipetro AL/SE, fizeram uma paralisação de três horas na sexta-feira, 06. Através da mobilização, eles conseguiram forçar a empresa a pagar tudo na tarde do mesmo dia.

Esses trabalhadores atuam em um ramo da indústria considerado de alto risco, do mais perigoso nível. Isso, sem falar da superjornada e a sobrecarga de trabalho, devido ao déficit de trabalhadores. Ainda assim recebem uma média salarial só de R$ 1.700, já incluindo os adicionais (periculosidade, HRA, noturno, 37%).

A lógica da exploração, para gerar lucro aos patrões, enriquecendo uma minoria a custo da nossa força de trabalho, já é motivo de revolta, mesmo quando o trabalhador ganha relativamente bem para suprir suas necessidades básicas. Imagine quando a empresa paga pouco e ainda atrasa o salário, que deveria sempre ser pago até o dia 05 de cada mês.

Por isso, apesar do resultado vitorioso da mobilização, os trabalhadores ainda têm motivos de sobra para se organizarem e se mobilizarem. Os petroleiros terceirizados da Petrobrás, do contrato com a Estre, não deram vacilação e estão de parabéns. Devem continuar assim e servir de exemplo aos demais.

Fonte: Sindipetro-AL/SE