Justiça acaba com desmandos de terceirizada e serve de exemplo para o Litoral Paulista

Com a denúncia de envolvimento de diretores da Iesa na operação Lava Jato, a Petrobrás rescindiu, no Rio Grande do Sul, o contrato com a empresa. A terceirizada seria responsável pela produção de módulos de plataformas de pré-sal, no valor de R$800 milhões.
Após o escândalo, a chefia da contratada anunciou que os trabalhadores que atuavam no projeto seriam dispensados. Como forma de garantir os direitos trabalhistas desses companheiros, representantes sindicais entraram com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.
A justiça determinou o bloqueio de valores em contas bancárias da Iesa e Petrobrás, que chegam ao limite de R$30 milhões. Além disso, foi feto o rastreio de veículos em nome das empresas e sequestro de bens. Todo o valor bloqueado servirá para custear os salários e as indenizações, se caso, houveram as demissões anunciadas.
Litoral Paulista
Os problemas com a terceirizada não vem de hoje. Muito antes da corrupção explodir no sistema Petrobrás, trabalhadores de Mexilhão, Merluza, UTGCA, Edisas e Canteiro foram lesados pela contratada. Alguns pagamentos não foram efetuados como, por exemplo, dos meses de fevereiro e março desse ano. Além disso, não houve recolhimento de INSS e FGTS, desde dezembro de 2013 e também não foram pagos vale refeição, alimentação transporte, assistência médica e a 2ª parcela da PLR de 2013. Para piorar a situação, não foi negociado o parcelamento do recolhimento do INSS de julho de 2011 e nem foi feito pagamento das férias, sendo que baixa da carteira foi realizada em março desse ano.
A Iesa demonstra de forma sistêmica que não respeita trabalhador e isso deve ser coibido. O que os representantes dessa categoria devem fazer é seguir o exemplo dos sindicalistas do Rio Grande do Sul. Eles devem entrar com a mesma ação na justiça para fazer valer o direito de todos.

Com a denúncia de envolvimento de diretores da Iesa na operação Lava Jato, a Petrobrás rescindiu, no Rio Grande do Sul, o contrato com a empresa. A terceirizada seria responsável pela produção de módulos de plataformas de pré-sal, no valor de R$800 milhões.

Após o escândalo, a chefia da contratada anunciou que os trabalhadores que atuavam no projeto seriam dispensados. Como forma de garantir os direitos trabalhistas desses companheiros, representantes sindicais entraram com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.

A justiça determinou o bloqueio de valores em contas bancárias da Iesa e Petrobrás, que chegam ao limite de R$30 milhões. Além disso, foi feto o rastreio de veículos em nome das empresas e sequestro de bens. Todo o valor bloqueado servirá para custear os salários e as indenizações, se caso, houveram as demissões anunciadas.

Litoral PaulistaOs problemas com a terceirizada não vem de hoje. Muito antes da corrupção explodir no sistema Petrobrás, trabalhadores de Mexilhão, Merluza, UTGCA, Edisas e Canteiro foram lesados pela contratada. Alguns pagamentos não foram efetuados como, por exemplo, dos meses de fevereiro e março desse ano. Além disso, não houve recolhimento de INSS e FGTS, desde dezembro de 2013 e também não foram pagos vale refeição, alimentação transporte, assistência médica e a 2ª parcela da PLR de 2013. Para piorar a situação, não foi negociado o parcelamento do recolhimento do INSS de julho de 2011 e nem foi feito pagamento das férias, sendo que baixa da carteira foi realizada em março desse ano.

A Iesa demonstra de forma sistêmica que não respeita trabalhador e isso deve ser coibido. O que os representantes dessa categoria devem fazer é seguir o exemplo dos sindicalistas do Rio Grande do Sul. Eles devem entrar com a mesma ação na justiça para fazer valer o direito de todos.