Petroleiros do Litoral Paulista aprovam proposta da empresa

IMG_1796aOs petroleiros do Litoral Paulista aprovaram na noite desta sexta-feira (03/10) a última proposta da companhia - apresentada em sua versão final na quarta-feira (24/09). A decisão foi tomada em assembleia, na sede em Santos, com 153 votos a favor e 127 contra o ACT, 23 a favor e 33 contra, na sub-sede em São Sebastião e 26 a favor da proposta e nenhum contra em Mexilhão. Totalizando, 202 votos a favor e 160 contra. A votação em Merluza não foi apresentada até o horário de fechamento desta publicação.
Antes da votação os presentes puderam expor suas ideias sobre a proposta da empresa e os rumos que a classe petroleira vem tomando ao longo dos anos. Em boa parte dos discursos ficou claro o descontentamento da categoria com a proposta da Petrobrás. Alguns tentaram encontrar motivos que explicassem as aprovações em outras bases. Falaram sobre falta de conscientização sindical nas unidades, desunião entre a categoria, fracionada entre ativos da operação e administrativo e aposentados e pensionistas.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e o Sindipetro-LP indicaram a rejeição da proposta, mas com o quadro nacional definido, com várias bases já aprovando a proposta, o cenário ficou muito mais difícil rejeitar a migalha oferecida pela empresa apenas em algumas bases.
Poderíamos, por exemplo, ter acabado com o que vem ocorrendo há 18 anos - aumento real zero no salário base - medida que afeta todos os trabalhadores, mas principalmente os aposentados e pensionistas. Este setor foi mais uma vez, com a ajuda e omissão dos governistas, excluído dos reajustes e benefícios concedidos aos ativos por meio de uma fraude salarial: as remunerações variáveis.
Por isso, ao contrário da FUP, não reproduzimos a lógica da empresa que tenta nos convencer de que os 9,71% na RMNR representam um enorme ganho. Pelo contrário, denunciamos essa política por representar um enorme ataque; mais uma vez, é através dela e da tabela congelada, que também poderia ser derrotada, que os aposentados só vão receber o IPCA (6,51%). Esse é um dos motivos principais pelo qual rejeitamos a proposta. A FNP nunca indicou e nunca indicará a aceitação de propostas que discriminem qualquer setor da categoria.
Afinal, a pauta reivindicatória da categoria segue sendo ignorada em suas principais bandeiras, como aumento real no salário base (18%); revisão do PCAC; Anistia; reintegração de demitidos políticos; recuperação de perdas salariais; liberações sindicais; fim da tabela congelada, dentre outras.
Mesmo com a aprovação da proposta do ACT, a assembleia foi importante, pois a discussão foi além da cláusula econômica. Mais uma vez os aposentados e pensionistas foram elogiados pela força que demonstraram durante essa semana, quando ocuparam por dois dias o edise, no Rio de Janeiro até que fosse marcada uma reunião para que a empresa reveja sua postura diante de seus ex-funcionários. A semente foi plantada. A união faz a força e é neste sentido que seguimos, em busca de melhores condições para a categoria.

Os petroleiros do Litoral Paulista aprovaram na noite desta sexta-feira (03/10) a última proposta da companhia - apresentada em sua versão final na quarta-feira (24/09). A decisão foi tomada em assembleia. Na sede do Sindipetro LP em Santos, foram 153 votos a favor e 127 contra o ACT; 23 a favor e 33 contra, na sub-sede em São Sebastião. Em Mexilhão, 26 votaram a favor da proposta, sem nenhum voto contra. Em Merluza, 18 votaram a favor e um contra. No total foram 220 votos a favor e 161 contra. A votação em Merluza não foi apresentada até o horário de fechamento desta publicação.

Antes da votação os presentes puderam expor suas ideias sobre a proposta da empresa e os rumos que a classe petroleira vem tomando ao longo dos anos. Em boa parte dos discursos ficou claro o descontentamento da categoria com a proposta da Petrobrás. Alguns tentaram encontrar motivos que explicassem as aprovações em outras bases. Falaram sobre falta de conscientização sindical nas unidades, desunião entre a categoria, fracionada entre ativos da operação e administrativo e aposentados e pensionistas.

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e o Sindipetro-LP indicaram a rejeição da proposta, mas com o quadro nacional definido, com várias bases já aprovando a proposta, o cenário ficou muito mais difícil rejeitar a migalha oferecida pela empresa apenas em algumas bases.

Poderíamos, por exemplo, ter acabado com o que vem ocorrendo há 18 anos - aumento real zero no salário base - medida que afeta todos os trabalhadores, mas principalmente os aposentados e pensionistas. Este setor foi mais uma vez, com a ajuda e omissão dos governistas, excluído dos reajustes e benefícios concedidos aos ativos por meio de uma fraude salarial: as remunerações variáveis.

Por isso, ao contrário da FUP, não reproduzimos a lógica da empresa que tenta nos convencer de que os 9,71% na RMNR representam um enorme ganho. Pelo contrário, denunciamos essa política por representar um enorme ataque; mais uma vez, é através dela e da tabela congelada, que também poderia ser derrotada, que os aposentados só vão receber o IPCA (6,51%). Esse é um dos motivos principais pelo qual rejeitamos a proposta. A FNP nunca indicou e nunca indicará a aceitação de propostas que discriminem qualquer setor da categoria.

Afinal, a pauta reivindicatória da categoria segue sendo ignorada em suas principais bandeiras, como aumento real no salário base (18%); revisão do PCAC; Anistia; reintegração de demitidos políticos; recuperação de perdas salariais; liberações sindicais; fim da tabela congelada, dentre outras.

Mesmo com a aprovação da proposta do ACT, a assembleia foi importante, pois a discussão foi além da cláusula econômica. Mais uma vez os aposentados e pensionistas foram elogiados pela força que demonstraram durante essa semana, quando ocuparam por dois dias o edise, no Rio de Janeiro até que fosse marcada uma reunião para que a empresa reveja sua postura diante de seus ex-funcionários. A semente foi plantada. A união faz a força e é neste sentido que seguimos, em busca de melhores condições para a categoria.