Dia Nacional de Luta Contra o Benzeno: Sindicato realiza atos no dia 6 de outubro

No próximo dia 5 de outubro, será celebrado em todo o país o Dia Nacional de Luta Contra a Exposição ao Benzeno. Criada como uma homenagem ao operador da RPBC Roberto Krappa, que faleceu no mesmo dia, em 2004, por leucemia mieloide aguda em decorrência da alta exposição à substância, a data tem a tarefa de conscientizar a categoria sobre os riscos do agente.
Além disso, serve de alerta à Petrobrás, que até agora pouco fez para minimizar a exposição dos trabalhadores ao benzeno. Nas bases do Sindipetro-LP, o Dia Nacional de Luta Contra a Exposição ao Benzeno será marcado por atividades na segunda-feira, 6 de outubro, na RPBC, em Cubatão, e na UTGCA, em Caraguatatuba. Informativos, bottons, camisetas e faixas alusivas ao Benzeno farão parte dos atos.
O BENZENO NA PETROBRÁS
O problema relacionado ao benzeno, embora seja uma demanda antiga, ainda carece de soluções concretas, principalmente por parte das empresas. No caso da Petrobrás, não é de hoje que a companhia tenta impor limite de exposição ao benzeno, substituindo o critério qualitativo pelo quantitativo. Com isso, a empresa simplesmente descarta a atual legislação brasileira e rasga o compromisso firmado através do Acordo Nacional do Benzeno.
Unidades como a RPBC e UTGCA, não por acaso as bases que terão atividades, são aquelas que mais têm sofrido recentemente com o descaso patronal. Nos últimos anos, a empresa vem investindo contra a legislação brasileira e tentando impor o conceito de limite de exposição.
Diante disso, é evidente a necessidade de que a categoria abrace a luta contra a exposição ao benzeno como prioritária e transforme o dia 5 de outubro em um dia de luta; um dia de luta contra as investidas da Petrobrás de sobrepor o lucro à saúde e a segurança do trabalhador.
A HISTÓRIA DE KRAPPA
Roberto Krappa trabalhou durante onze anos na refinaria sem saber que, aos poucos, seu organismo estava sendo contaminado por uma substância altamente cancerígena. Silenciosa, a doença o separou da esposa e de seus dois filhos num intervalo de apenas 22 dias. Sua história se tornou o símbolo da categoria na luta contra a postura negligente da Petrobrás em relação aos petroleiros contaminados por benzeno.

No próximo dia 5 de outubro, será celebrado em todo o país o Dia Nacional de Luta Contra a Exposição ao Benzeno. Criada como uma homenagem ao operador da RPBC Roberto Krappa, que faleceu no mesmo dia, em 2004, por leucemia mieloide aguda em decorrência da alta exposição à substância, a data tem a tarefa de conscientizar a categoria sobre os riscos do agente.

Além disso, serve de alerta à Petrobrás, que até agora pouco fez para minimizar a exposição dos trabalhadores ao benzeno. Nas bases do Sindipetro-LP, o Dia Nacional de Luta Contra a Exposição ao Benzeno será marcado por atividades na segunda-feira, 6 de outubro, na RPBC, em Cubatão, e na UTGCA, em Caraguatatuba. Informativos, bottons, camisetas e faixas alusivas ao Benzeno farão parte dos atos.

O BENZENO NA PETROBRÁS

O problema relacionado ao benzeno, embora seja uma demanda antiga, ainda carece de soluções concretas, principalmente por parte das empresas. No caso da Petrobrás, não é de hoje que a companhia tenta impor limite de exposição ao benzeno, substituindo o critério qualitativo pelo quantitativo. Com isso, a empresa simplesmente descarta a atual legislação brasileira e rasga o compromisso firmado através do Acordo Nacional do Benzeno.

Unidades como a RPBC e UTGCA, não por acaso as bases que terão atividades, são aquelas que mais têm sofrido recentemente com o descaso patronal. Nos últimos anos, a empresa vem investindo contra a legislação brasileira e tentando impor o conceito de limite de exposição.

Diante disso, é evidente a necessidade de que a categoria abrace a luta contra a exposição ao benzeno como prioritária e transforme o dia 5 de outubro em um dia de luta; um dia de luta contra as investidas da Petrobrás de sobrepor o lucro à saúde e a segurança do trabalhador.

A HISTÓRIA DE KRAPPA

Roberto Krappa trabalhou durante onze anos na refinaria sem saber que, aos poucos, seu organismo estava sendo contaminado por uma substância altamente cancerígena. Silenciosa, a doença o separou da esposa e de seus dois filhos num intervalo de apenas 22 dias. Sua história se tornou o símbolo da categoria na luta contra a postura negligente da Petrobrás em relação aos petroleiros contaminados por benzeno.